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Resgate de mineiros enfrenta momento de lentidão

As autoridades chilenas descartaram a adoção de um plano D, que era o uso de dinamites na área, para resgatar os 33 mineiros, soterrados a 700 metros de profundidade em uma mina no Deserto do Atacama, no Chile. Soterrados há mais de um mês, os trabalhadores aguardam o resgate que agora segue em um ritmo mais lento desde que a principal máquina perfuradora apresentou um problema técnico. Esta máquina foi batizada de plano B.

Em meio ao desespero dos mineiros e das famílias deles, as autoridades examinaram a possibilidade de dinamitar uma área, próxima à Mina de San José onde estão as vítimas, na tentativa de acelerar o resgate. A ideia, contida no plano D, era entrar por uma chaminé, usando dinamite. Mas o risco de novos desabamentos e do agravamento da situação afastou a alternativa. As informações são da rede estatal de televisão do Chile, a TVN.

Desde o dia 5 de agosto, quando houve o soterramento dos mineiros, as autoridades definiram uma série de estratégias de resgaste denominadas planos A, B, C e agora D. Pela primeira proposta, apenas uma máquina seria acionada para perfurar o local a fim de retirar as vítimas, depois foi definido que era necessário colocar uma outra escavadora mais potente.

No entanto, na semana passada a segunda máquina, batizada de plano B, apresentou problemas técnicos permanecendo quebrada. No sábado (18), quando é comemorado o Bicentenário da Independência do Chile, o governo quer colocar em ação o plano C. Por este plano, será usada uma máquina petrolífera, que exige a implantação de uma plataforma própria para ser acionada.

Na espera pelo resgate, os mineiros são monitorados 24 horas por autoridades chilenas com o apoio de especialistas da Agência Espacial dos Estados Unidos (a Nasa). A ideia é evitar problemas de saúde física e mental, manter o nível de otimismo e o contato dos trabalhadores com os parentes e as autoridades.

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