Chile nega asilo político a juiz argentino acusado de crimes durante a ditadura
A decisão foi tomada pelo governo do presidente do Chile, Sebastián Piñera. O porta-voz da Presidência da República do Chile, Andres Chadwick, disse que o pedido de asilo político de Romano foi negado por “uma comissão de asilo especial” composta por vários integrantes do governo.
Romano é acusado de usar confissões obtidas por meio de torturas como provas contra opositores do regime militar e rejeitar pedidos de habeas corpus feitos por suas famílias à junta militar.
Há relatos de que os documentos desapareciam ao chegar a Romano.
O ex-juiz também é acusado de proteger os militares acusados de terem cometido crimes. O julgamento de Otilio Romano, que negou as acusações, alegando perseguição política na Argentina, é aguardado até dezembro.