Secretaria de Saúde disponibliza vacinas aos veranistas
A temporada de férias no Litoral gaúcho pede lazer, praia e muita diversão. Mas também pode ser uma ótima pedida para os gaúchos cuidarem da saúde e colocarem o calendário de vacinas em dia. A Secretaria Estadual da Saúde informa que todos os postos de saúde do Litoral (Norte e Sul) do Estado colocam à disposição dos veranistas o calendário básico de vacinação para crianças, jovens, adultos e idosos.
O secretário da Saúde, Osmar Terra, salienta que a população deve ater-se ao calendário de vacinas. “É a garantia de que muitas doenças ficarão longe da vida dos gaúchos.” Todas essas vacinas também são encontradas nas demais Unidades Básicas de Saúde do Estado, esclarece Osmar Terra.
De acordo com Maria Tereza Schermman, coordenadora do Programa Estadual de Imunizações da secretaria, os pais de crianças em idade de quatro a seis anos devem reforçar a dose de Tríplice Viral, que previne doenças como Sarampo, Caxumba e Rubéola, além da dose de Tríplice Bacteriana, contra a Difteria e a Coqueluche dos pequenos.
Além disso, Maria Tereza explica que jovens de 19 a 25 anos que ainda não foram vacinados contra a Hepatite B ou que quiserem tomar doses de reforço podem procurar qualquer Unidade Básica de Saúde no Litoral que disponibilize o atendimento.
A população deve prevenir-se de andar com pés descalços e ficar atenta para acidentes corriqueiros domésticos como cortes ou machucados com objetos enferrujados, agentes contribuidores do tétano, doença grave que quando não tratada pode ser fatal.
A vacina anti-tetânica é recomendada para todas as pessoas que ainda não foram vacinadas. Elas deverão receber três doses da vacina dupla de adulto, respeitando o intervalo de 30 dias entre cada uma delas. Os veranistas que já foram vacinados há mais de 10 anos também deverão reforçar a vacina contra o tétano, que vem diminuindo índices de ocorrência acidental no Estado. De acordo com Marilina Bercini, chefe da vigilância epidemiológica da secretaria, estas ocorrências acidentais ocorrem cerca de 60 a 70 casos por ano desde 2000.