Investigador da HP acusado de espionagem assumirá culpa na corte

Um investigador privado acusado de conexão com o caso de espionagem na HP é esperado na Corte Distrital Federal dos Estados Unidos, nesta sexta-feira (11/01) para, de acordo com fontes…

Um investigador privado acusado de conexão com o caso de espionagem na HP é esperado na Corte Distrital Federal dos Estados Unidos, nesta sexta-feira (11/01) para, de acordo com fontes federais, se assumir culpado das acusações feitas na quarta-feira.

Bryan Wagner está programado para aparecer na corte federal em San jose, na Califórnia, de acordo com o escritório de promotoria de São Francisco.

Ali, ele deverá se assumir culpado das acusações de forjar identidade de um jornalista para obter seus registros telefônicos para uma operadora, afirmou o jornal The New York Times nesta quinta.
Uma chamada ao advogado de defesa de Wagner, Stephen Naratil, não foi retornada até a noite desta quinta-feira.

Wagner foi acusado de agravar o roubo de identidade e conspiração por seu suposto papel no escândalo na qual a HP contratou uma empresa privada de investigação para investigar a fonte de vazamentos de deliberações do conselho para a mídia.

Empresas privadas de investigação em Massachusetts e Flórida contraram Wagner para o trabalho. Ele alegadamente usou falsas credenciais, prática chamada de “pretexo”, para convencer operadoras a divulgar registros telefônicos de repórteres, membros do conselho da HP e outros alvos da investigação da empresa.

Wagner é também uma das cinco pessoas encarando acusações estaduais da Califórnia graças a conexões com o escândalo. Nenhum data para os julgamentos foi marcada para nenhum dos casos.

Também foram acusados dentro do estado a ex-presidente do conselho da HP, Patricia Dunn, e o ex-conselheiro legal Kevin Hunsaker, ambos forçados a abandonar seus empregos em 2006 graças ao escândalo corporativo.

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De acordo com Kevin Ryan, promotor do Distrito de Northern, na Califórnia, Wagner poderá pegar cinco anos de prisão e multa de 250 mil dólares pela acusação de conspiração, e dois anos de prisão e multa de 250 mil dólares na acusação de agravar roubo de identidade.

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