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Defesa do Quênia diz que crise deverá terminar em breve

Autoridades militares do Quênia confirmaram, no início da manhã de hoje (23), que um cerco para resgatar reféns está sendo mantido no Shopping Westgate, em Nairóbi, na capital do país, após os ataques terroristas que ocorreram no sábado (21). De acordo com as Forças de Defesa do Quênia (KDF, sigla em inglês), o episódio deverá chegar ao fim em breve. O número de mortos chega a 68. O shopping está isolado por forças de segurança e, no início desta manhã, pode ser ouvido o uso de artilharia pesada no local.

“A maior parte dos reféns foi libertada e a KDF assumiu o controle da maior parte do edifício. Nós acreditamos que não há mais de dez reféns dentro do prédio”, disse o porta-voz da KDF,Cyrus Oguna.

“Quatro soldados KDF sofreram ferimentos leves durante a operação de resgate, mas confinamos os homens armados em um único local. Estamos em busca de uma conclusão rápida para a operação”, explicou o porta-voz.

Entre as vítimas estão três cidadãos britânicos, dois franceses, dois indianos, um sul-africano, uma chinesa, um médico peruano que trabalha no Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e no Banco Mundial, um ganês e um sobrinho do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, segundo confirmaram os governos de cada um dos países.

Líderes mundiais e regionais apoiaram fortemente o Quênia após o ataque terrorista em Nairobi. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; o primeiro-ministro britânico, David Cameron; o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper; o presidente israelense, Shimon Peres; e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh; condenaram o ataque terrorista e se ofereceram para prestar toda a assistência necessária ao Quênia.

Os presidentes da África do Sul, Jacob Zuma; de Ruanda, Paul Kagame; de Uganda, Yoweri Museveni; da Tanzânia, Jakaya Kikwete; do Burundi, Pierre Nkurunziza; do Sudão do Sul, Salva Kiir; e o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, expressaram solidariedade.

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