Defesa do Quênia diz que crise deverá terminar em breve
“A maior parte dos reféns foi libertada e a KDF assumiu o controle da maior parte do edifício. Nós acreditamos que não há mais de dez reféns dentro do prédio”, disse o porta-voz da KDF,Cyrus Oguna.
“Quatro soldados KDF sofreram ferimentos leves durante a operação de resgate, mas confinamos os homens armados em um único local. Estamos em busca de uma conclusão rápida para a operação”, explicou o porta-voz.
Entre as vítimas estão três cidadãos britânicos, dois franceses, dois indianos, um sul-africano, uma chinesa, um médico peruano que trabalha no Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e no Banco Mundial, um ganês e um sobrinho do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, segundo confirmaram os governos de cada um dos países.
Líderes mundiais e regionais apoiaram fortemente o Quênia após o ataque terrorista em Nairobi. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; o primeiro-ministro britânico, David Cameron; o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper; o presidente israelense, Shimon Peres; e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh; condenaram o ataque terrorista e se ofereceram para prestar toda a assistência necessária ao Quênia.
Os presidentes da África do Sul, Jacob Zuma; de Ruanda, Paul Kagame; de Uganda, Yoweri Museveni; da Tanzânia, Jakaya Kikwete; do Burundi, Pierre Nkurunziza; do Sudão do Sul, Salva Kiir; e o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, expressaram solidariedade.