Advogada era mentora de esquema que movimentava bens e valores de detentos no Litoral Gaúcho
Segundo o delegado Valeriano Garcia Neto, a suspeita cooptava suas “vítimas” (detentos do sistema carcerário) se fazendo passar por evangelizadora, e acabava por se relacionar intimamente com alguns presos, com o objetivo de enganá-los e tirar-lhes o patrimônio.
As vítimas escolhidas pela advogada eram presos que tinham bens e valores no mundo exterior, bem como presos que tinham prestígio dentro do sistema, com poder de mando para executar ações fora da cadeia.
Conforme o delegado, a mulher escolhia os detentos com auxílio de um “Pastor” conhecido como “Folharada”, que tem prestígio no sistema carcerário. Ela se aproximava dos presos para “evangelizar” e acabava seduzindo os presos para obter patrimônio (dinheiro e bens). A advogada prometia, ainda, ajuizar revisão criminal para tentar baixar as penas dos presos.
Advogada está com prisão preventiva decretada
A advogada está com prisão preventiva decretada por suspeita de mandar executar em março um casal em razão de disputa patrimonial com um detento de Osório. As vítimas são a irmã do apenado e o companheiro dela. O marido da advogada é um preso condenado a mais de 50 anos e que ganhou fama internacional ao confessar seis assassinatos no Vale dos Sinos, quando ainda era adolescente.