Suspeita de Meningite fez com que atendimentos fossem restringidos em Osório - Litoralmania ®
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Suspeita de Meningite fez com que atendimentos fossem restringidos em Osório

Uma suspeita de Meningite fez com que a emergência do Hospital de Osório (junto ao posto central) atendesse parcialmente, desde a manhã deste domingo.

Osório tem dois casos suspeitos de Meningite em isolamento

Segundo informações obtidas pelo Litoralmania junto ao jornalista Antão Sampaio, Assessor de Imprensa da prefeitura, a decisão de atender somente casos graves se deu em razão de um protocolo adotado em casos suspeitos destas doenças.

O Portal conversou também com o Secretário de Saúde, Emerson Magni. Ele estava se dirigindo ao Posto Central e garantiu que os atendimentos já foram liberados.

O homem de 34 anos está internado no hospital da cidade em isolamento. Os exames para confirmação da doença já foram realizados e deve-se ter o resultado em torno de 10 dias.

Doença meningocócica

A doença meningocócica é uma infecção aguda causada por uma bactéria (Neisseria meningitidis). Esta bactéria pode causar inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso central (meningite) e infecção generalizada (meningococcemia). Existem 13 sorogrupos identificados dessa bactéria, os que mais frequentemente causam doença são o A, o B, o C, o Y e o W135.

Menos de 1% dos indivíduos infectados chegam a desenvolver a doença meningocócica. A literatura epidemiológica descreve uma estimativa que 1 em cada 10 adolescentes e adultos são portadores assintomáticos da bactéria na orofaringe (“garganta”) e podem transmitir a bactéria, mesmo sem adoecer.

A transmissão ocorre de uma pessoa para outra pela secreção respiratória (gotículas de saliva, espirro, tosse), através da qual a bactéria pode atingir a corrente sanguínea. A invasão geralmente ocorre nos primeiros cinco dias após o contágio.

Os principais sinais e sintomas são: febre alta que começa abruptamente, dor de cabeça intensa e contínua, vômito, náuseas, rigidez de nuca e manchas vermelhas na pele (petéquias). Em crianças menores de um ano de idade os sintomas referidos acima podem não ser tão evidentes, devendo-se atentar para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente e rigidez corporal com ou sem convulsões.

A principal medida de controle a ser desencadeada nas Doenças Meningocócicas (DM) para reduzir o contágio e, consequentemente, o número de casos, é a notificação e investigação oportuna da suspeita para a pronta administração da quimioprofilaxia aos contatos próximos do caso suspeito.

Outras medidas importantes são:

-Higienização das mãos;

-Higienização do ambiente;

-Ventilação do ambiente;

-Cuidado com os alimentos.

Mais de um tipo de vacina está disponível para prevenção das principais causas de meningite bacteriana. As doses que constam no calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de Imunização são:

– Vacina meningocócica conjugada sorogrupo C:

Protege contra a Doença Meningocócica causada pelo sorogrupo C

Doses aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 15 meses

– Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada):

Protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite.

Doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço aos 12 meses

– Pentavalente:

Protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo b, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.

Doses aos 2, 4 e 6 meses, com reforços (contra DTP, contra difteria, tétano e coqueluche) aos 15 meses e 4 anos

– Vacina BCG:

Protege contra as formas graves da tuberculose e nos casos de meningite.

Dose única ao nascer

Redação Litoralmania

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