A importância da erudição no poder – Marília Gerhardt de Oliveira
Marília Gerhardt de Oliveira
A importância da erudição no poder
Houve tempo em que, imatura politicamente, acreditei que a Democracia se sustentaria pela alternância no poder de mulheres e homens ungidos com a maioria dos votos da cidadania.
Que, uma vez empossados, escolheriam, para cada Ministério, Secretaria, elaboração de projetos qualificadores de vida, necessários e consequentes, mulheres e homens com expertise nas áreas específicas.
Que a vontade de exercer habilidade política ao negociar com os demais poderes era ponto pacífico.
Que, uma vez empossados, governariam para o bem de todos.
Tolinha!
Mas a opção execrável por conflito, sectarismo, amadorismo ignorante parece ser aquela a ser consagrada.
Trágico!
Independentemente de um Regime ser Presidencialista ou Parlamentarista, de Ideologias ou de Credos Religiosos, faz-semister ERUDIÇÃO.
E, para tal, Educação qualificadora multifacetada, respeitando regionalismos e acrescentando novos horizontes libertadores DE FATO a todos e para todas as faixas etárias e sociais.
Educação permanente, continuada e que agregue novas tecnologias ao saber do povo, que impulsione cidadãos a poder ocupar vagas de trabalho sem o impedimento de não ter capacidade para tal. E com salários justos que propiciem, individual e coletivamente, acesso aos seus indispensáveis meios para nutrição, água potável, higiene, saneamento básico, saúde pública, habitação, transporte, pré-escola pública, escola pública, centros profissionalizantes, universidades, pós-graduação e pesquisa (que alavanque o país a um melhor patamar científico mundial). E que a Segurança Pública se exerça plenamente, com respeito às Leis esem exceções, assim como a Justiça, sem interpretações convenientes ou postergações inexplicáveis de julgamentos.
Respeito às Pessoas, ao Meio Ambiente, às Artes, à Literatura e às mais variadas formas de convívio social, sem discriminações odiosas.
Mas, para tal, hoje sei (lamento não ter sabido antes da 6ªdécada de vida), que a/o Líder (pelo tempo democrático de sua eleição) precisa, mais do queeticamente justo e psicologicamente estável, ser um ERUDITO (na melhor acepção do termo). E sem o significado de pompa ou vaidade e sim do Poder do Conhecimento que faz dos verdadeiramente GRANDES, seres humanos admiráveis.
Marília Gerhardt de Oliveira