Abandonados? - Nilton Moreira - Litoralmania ®
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Abandonados? – Nilton Moreira

       Sorte, arbítrio, azar, castigo, carma, resgate, provação, merecimento, pagando o passado, pecado, expiação, enfim, são tantas terminologias que muitos chegam a dizer que ao nascermos trazemos o destino traçado e que não podemos muda-lo. Um materialista amigo meu, inclusive disse que depois de nascermos estamos aqui abandonados à própria sorte. Será? Não concordamos de estar por nossa conta aqui, pois se nossa vontade de nada valesse qual seria o objetivo de nascermos com capacidade de discernimento? Seríamos então semelhantes a máquinas!

       Se não fossemos capazes de mudar nosso futuro, porque então nos preocuparíamos em sermos melhores e tentar atingir objetivos?

       Embora as pessoas que acreditam assemelharem-se a máquinas, ou seja, acreditarem estar com destino traçado, tentam de todas as maneiras evoluir! Então podemos concluir que somos dotados de um livre arbítrio. Em determinado livro filosófico, foi perguntado se na erraticidade, antes de começar nova existência corporal, tem o espírito/alma consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena? Ao que foi respondido: “Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre arbítrio”.

       Então temos livre arbítrio, inclusive em dois momentos. Um antes de nascer quando programamos nossa vinda, e depois ao longo de nossa vida. Temos a liberdade de seguir o caminho que decidirmos, pois as escolhas que fizemos na erraticidade não abrangem detalhes, ficando estes para decisões quando mergulhamos na carne. Podemos escolher nascer entre mal feitores, mas caberá a nós decidir que tipo de conduta vamos praticar estando em tal meio. Cabe a nós seguir o caminho correto, apesar das peculiaridades, e podemos ter a certeza que O Pai Maior nos fornecerá os meios necessários para que tenhamos êxito, afinal Ele nunca dá o fardo maior do que podemos carregar.

       Teremos sempre autonomia de decidir o caminho a seguir, e se for errado será sempre de responsabilidade nossa.

       Que o Mestre nos ajude gerir com clareza nosso livre arbítrio, para assim obtermos o êxito almejado nessa nossa trajetória de vida.

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