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Aeroportos são a maior preocupação do COB para os Jogos de 2016

A maior preocupação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro é com os aeroportos do país. Foi o que disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, à Comissão de Infraestrutura do Senado, durante audiência pública para debater os preparativos necessários ao evento.

“É uma preocupação que o Comitê Olímpico Internacional já nos transmitiu. Ela é enorme, inclusive temos uma Copa do Mundo antes. Para os Jogos Olímpicos, o Rio de Janeiro e São Paulo são vitais. Como estão hoje, eles [os aeroportos das duas cidades] dificilmente vão atender às necessidades. Nós temos ainda alguns anos pela frente, mas esses anos nos preocupam e apertam o coração”, disse.

O presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), respondeu ao presidente do COB que a última audiência na Comissão de Infraestrutura vai justamente para tratar da estrutura aeroviária do país visando ao atendimento, entre outros eventos, da Olimpíada de 2016.

Nuzman informou à comissão que representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) estarão no Brasil no próximo mês para saber como estão indo os preparativos para os Jogos. “O Comitê Olímpico Internacional, que virá em maio ao Brasil, vai nos questionar e nós vamos trabalhar em conjunto. E eu quero dar ao Comitê Olímpico Internacional o resultado do que aqui foi tratado”.

De acordo com o presidente do COB, a Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional virá ao Brasil entre os dias 18 e 20 de maio, para inspecionar os preparativos das Olimpíadas de 2016, e a questão dos aeroportos é vital.

“Acho que os aeroportos necessitam de uma melhoria grande. De uma maneira geral, devem ser reestruturados e modernizados. Não existe nenhum segredo, ninguém quer fazer nada diferente daquilo que foi feito em aeroportos de cidades que organizaram a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos”, disse.

Nuzman também falou sobre a preocupação com os problemas causados pelas recentes chuvas no Rio de Janeiro. Segundo ele, os grandes eventos como as Olimpíadas acontecem extraordinariamente. E lembrou que a Europa, agora “vive um clima de dificuldade por causa do vulcão na Islândia. Um prejuízo enorme. Isso são coisas extraordinárias, que ninguém pode prever nem lutar contra a natureza”.

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