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Ahmadinejad defende revolução islâmica como despertar de nações

Nas comemorações dos 32 anos da Revolução Islâmica do Irã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad afirmou hoje (11) que o movimento de mudanças no país foi motivado por um “despertar de todas as nações do mundo”. A reação de Ahmadinejad ocorre no momento em que o Egito vive uma crise política e a instabilidade se estende por vários países muçulmanos, como a Tunísia, a Jordânia, o Líbano e a Síria.

Segundo o presidente iraniano, a onda da revolução islâmica liga todas as nações do mundo porque é inerente ao coração e à natureza de todos os seres humanos. Para ele, é uma “bênção” viver sob os princípios da revolução.

No Egito, um dos segmentos da oposição é comandado pelo grupo religioso Irmandade Islâmica, que é considerado ilegal no país. Para o embaixador do Brasil no Egito, Cesario Melantonio Neto, e especialistas em Oriente Médio, não é o caso de um movimento religioso dominar o poder no Egito.

Há 18 dias, manifestantes promovem protestos nas principais cidades do Egito a partir da capital, Cairo, estendendo-se por outros setores. Os manifestantes reivindicam a saída imediata do presidente Hosni Mubarak e reformas na Constituição do país de forma livre e democrática.

No entanto, o governo Mubarak resiste em abrir mão do poder, que controla há quase três décadas, e atender aos apelos dos manifestantes. O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito reafirmou ser legítima a posição dos manifestantes contrários ao governo e prometeu não usar de violência e respeitar a diversidade de opiniões.

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