Alemanha proíbe organizações que protegem neonazistas
A decisão é do ministro do Interior do país, Hans Peter Friedrich, que expediu a ordem depois de analisar conclusões de investigações policiais sobre a atuação do grupo Organização de Ajuda a Presos Políticos Nacionais e Parentes (cuja sigla, em alemão, é HNG).
“Não é aceitável que radicais de direita, que estão na prisão, tenham sua posições reforçadas no que se refere a atuar contra o Estado de Direito”, diz o comunicado oficial do Ministério do Interior da Alemanha.
As investigações da polícia alemã concluíram que a HNG é a maior organização neonazista da Alemanha e tinha entre seus objetivos a “luta ativa contra a ordem democrática”. Criada em 1979, a organização contava com cerca de 600 membros, de acordo com os policiais.
No Brasil, nos últimos meses, policiais de São Paulo têm registrado queixas de ataques atribuídos a grupos neonazistas. As vítimas, em geral, são homossexuais e negros. No começo deste mês, depois de uma festa na capital paulista, grupos de punks e neonazistas se enfrentaram e o jovem Johni Raoni Falcão foi morto. Segundo policiais, Raoni pertencia ao grupo de punks.