Antártica: estruturas não afetadas por incêndio podem ser usadas
“Os módulos que permaneceram lá não são muitos. Mas, na parte de pesquisa meteorológica, por exemplo, há possibilidade de uso. Isso ainda está sendo determinado, em profundidade”, disse Amorim.
Segundo ele, ainda não é possível dizer quando as estruturas remanescentes e os módulos emergenciais a serem instalados poderão começar a ser usados. “É um pouco difícil dizer porque é preciso garantir também condições de que sejam habitáveis, porque mesmo que não sejam habitações permanentes, você pode ter situações de mudança rápida das condições meteorológicas”, explicou.
Ao mesmo tempo em que analisa a ocupação temporária da área da antiga Estação Comandante Ferraz enquanto a nova base não é construída, o governo estuda reforçar a presença e até mesmo adaptar o navio polar Almirante Maximiano, para atender melhor aos pesquisadores.
Outras alternativas são utilizar bases de outros países, como do Chile, da Argentina e do Peru, que, de acordo com o ministro, já se ofereceram para receber pesquisadores brasileiros, e arrendar um navio de pesquisa, hipótese que está sendo estudada pelo governo.
Amorim lembrou que a perícia realizada no local para determinar a causa do incêndio que atingiu a estação no dia 25 de fevereiro deve ser concluída nos próximos dias. O inquérito tem prazo de 40 dias para ser concluído.