Anvisa suspende autorização de uso de medicamento para Covid-19 - Litoralmania ®
Início do processo de infecção pelo patógeno. Registro do momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus, obtido durante estudo que investiga a replicação viral do Sars-CoV-2 realizado pelos Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral e Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, Instituto Oswaldo Cruz.. microscopia eletrônica; célula coronavírus; sars-cov-2 © Débora Barreto/Fiocruz
Vida & Saúde

Anvisa suspende autorização de uso de medicamento para Covid-19

Nesta terça-feira (07/3), a Anvisa suspendeu temporariamente a autorização de uso emergencial do medicamento Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe).

O medicamento possui indicação de uso na profilaxia pré-exposição e tratamento da Covid-19 de casos leves a moderados de Covid-19, para pacientes que possuem alto risco de progressão e agravamento da doença.

A Anvisa vem acompanhando a eficácia dos medicamentos aprovados contra as novas variantes do Sars-CoV-2 e, de acordo com os dados apresentados pela empresa, o medicamento Evusheld demonstraram queda significativa na atividade contra as variantes de preocupação do novo coronavírus em circulação no país.

Dados de eficácia

Como atualmente a variante Ômicron e suas subvariantes são predominante no Brasil, apresentando recentemente uma prevalência de 77% para a BQ.1 e 15% para a BA.5, após a avaliação dos dados a Diretoria Colegiada da Agência decidiu, por unanimidade, suspender temporariamente a autorização de uso emergencial do medicamento, até que sejam apresentados dados que comprovem a sua eficácia contra as variantes do Sars-CoV-2 em circulação no país.

A Anvisa ressalta que, caso existam lotes do medicamento em território brasileiro, a empresa detentora da autorização devem fazer a devida comunicação aos profissionais de saúde quanto à ineficácia do medicamentos contra as variantes em circulação do Sars-Cov-2, no sentido de somente fazerem uso do medicamento quando o paciente tiver sido infectado por alguma variante do Sars-CoV-2 suscetível a ele.

 Veja o voto da diretora relatora.

Anvisa

Comentários

Comentários