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Apresentada proposta de cidades temporárias no Rio Grande do Sul

Na manhã desta sexta-feira (17/5), o vice-governador Gabriel Souza apresentou uma proposta inovadora para a criação de “cidades temporárias” na Região Metropolitana do Rio Grande do Sul.

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A iniciativa, parte do Plano Rio Grande, visa atender cerca de 80 mil pessoas que atualmente estão abrigadas em alojamentos temporários, com 70% delas concentradas em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba.

A proposta foi detalhada durante uma coletiva de imprensa no Centro Administrativo de Contingência (CAC), na capital gaúcha.

Anunciado pelo governador Eduardo Leite como coordenador das ações emergenciais, Gabriel Souza destacou a importância de oferecer soluções habitacionais temporárias mais dignas e estruturadas para aqueles que foram forçados a deixar suas casas.

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“Nossa maior preocupação neste momento é oferecer moradias com mais estrutura, conforto e dignidade, além de garantir que ginásios, escolas, universidades, clubes e outros ambientes, que estão sendo usados como abrigos temporários, possam retomar suas atividades”, explicou Souza.

Inspirado pela experiência do Gabinete de Crise na enchente de setembro no Vale do Taquari, o vice-governador projetou que mais de 10 mil pessoas precisarão de habitações temporárias até meados de junho.

As áreas de instalação das cidades temporárias estão sendo avaliadas em parceria com as prefeituras locais.

Em Canoas, o Centro Olímpico Municipal (COM) é uma das alternativas; em Porto Alegre, o Porto Seco, na Zona Norte; em São Leopoldo, o Centro de Eventos está sendo considerado; e em Guaíba, a localização ainda não foi definida.

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Estrutura Proposta:

As cidades temporárias serão equipadas com toda a infraestrutura necessária, incluindo dormitórios, cozinha, banheiros com chuveiro, lavanderia, áreas de lazer e espaço para animais.

A proximidade de serviços básicos de saúde e educação também será garantida.

As estruturas, projetadas pela Secretaria de Obras Públicas (SOP), acomodarão de 900 a mil pessoas e levarão de 15 a 20 dias para serem montadas, com mobilização prevista para cinco dias após a assinatura do contrato com o fornecedor.

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Outras Medidas:

Além das cidades temporárias, o governo está planejando outras medidas, como a oferta de aluguel social e a instalação de abrigos temporários com o apoio de instituições internacionais, como a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Também está em andamento a construção de unidades habitacionais definitivas, com a ordem de início dos serviços para 250 unidades no Vale do Taquari prevista para 21 de maio.

Projetos de habitações definitivas, que podem ser entregues em até 120 dias após o início das obras, estão contemplados na Ata de Registro de Preços, com a possibilidade de aquisição de até 2.500 unidades.

Adicionalmente, há uma proposta para a contratação emergencial de 500 unidades de módulos habitacionais temporários e transportáveis.

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