Atirador disparou contra multidão que acompanhava um show de música country em Las Vegas Bill Hughes/Las Vegas News Bureau/EPA/direitos reservados
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Ataque em Las Vegas já supera o de Orlando, ocorrido em 2016

Ataque em Las Vegas já supera o de Orlando, ocorrido em 2016

Atirador disparou contra multidão que acompanhava um show de música country em Las Vegas Bill Hughes/Las Vegas News Bureau/EPA/direitos reservados

O ataque a tiros na noite de domingo (1) em Las Vegas já supera o de Orlando, na Flórida, no ano passado, quando morreram 49 pessoas. É o pior ataque feito por um atirador na história dos Estados Unidos. A última atualização é de 58 mortes confirmadas e 515 feridos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o ataque foi um ato de pura maldade. Ele disse que é um dia de muita tristeza, que todos estão em choque, e que está orando pelos familiares das vítimas. Trump anunciou que visitará Las Vegas na quarta-feira (4).

O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, mas a polícia local e o FBI não confirmaram a informação. O massacre continua sendo tratado como um crime isolado.

A reação de Donald Trump foi direcionada às famílias das vítimas, mas ele não entrou no tema do controle de armas, uma grande crítica de Democratas como o ex-presidente Barack Obama, que em situações semelhantes vinha a público defender a necessidade de passar no Congresso uma legislação em prol de mudanças por mais controle na venda de armas.

Até a ex-secretária de Estado e ex-candidata à Presidência da República Hillary Clinton entrou na discussão, e disse que a NRA – a associação nacional de rifles – doou para a campanha de Donald Trump, nas eleições de 2016, cerca de US$ 36 milhões, a maior doação para financiamento eleitoral da entidade na história do país.

No Congresso americano, a NRA tem uma influência poderosa, especialmente na bancada republicana, que agora é maioria.

Agência Brasil

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