Atirador mata pai, irmão, PM e deixa vários em estado grave em Novo Hamburgo
Rio Grande do Sul: Um drama violento em Novo Hamburgo resultou em quatro mortes, incluindo a do atirador e de um policial militar.
O ataque ocorreu na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco, e deixou feridos em estado grave, além de policiais baleados durante a operação.
O criminoso disparou contra a própria família e atirou nos agentes ao avistá-los, além de derrubar dois drones utilizados pela Brigada Militar (BM) durante o cerco.
Dinâmica do crime e as vítimas fatais
Conforme a Brigada Militar, o atirador saiu abruptamente armado e abriu fogo em frente à residência, atingindo familiares e policiais.
A operação durou cerca de nove horas, culminando na morte do agressor dentro da casa.
Quem são os mortos:
- Eugênio Crippa, 74 anos (pai do atirador): Foi morto na garagem da casa com tiros disparados pelo próprio filho.
- Everton Luciano Crippa, 49 anos (irmão): Resgatado à meia-noite e levado ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, onde faleceu por parada cardíaca por volta das 8h.
- Everton Raniere Kirsch Junior, 31 anos (policial militar): Integrante da BM desde 2018, havia se tornado pai há 45 dias. Deixa esposa e filho.
- Edson Fernando Crippa, 45 anos (atirador): Encontrado morto dentro da casa após a invasão policial.
Feridos durante o ataque
- Cleris Crippa, 70 anos (mãe do agressor): Em estado grave, atingida por três disparos.
- Priscilla Martins, 41 anos (cunhada): Hospitalizada em estado grave após levar um tiro.
- Rodrigo Weber Voltz, 31 anos (PM): Passou por cirurgia após ser baleado três vezes.
- João Paulo Farias Oliveira, 26 anos (PM): Aguardando cirurgia após um tiro.
- Joseane Muller, 38 anos (PM): Em estado estável após ser baleada uma vez.
- Eduardo de Brida Geiger, 32 anos (PM): Recebeu alta após ser atingido de raspão.
- Leonardo Valadão Alves, 26 anos (PM): Também liberado após ser baleado de raspão.
- Felipe Costa Santos Rocha (PM): Ferido de raspão e liberado do hospital.
- Volmir de Souza: Em espera para cirurgia após ser baleado. Há indícios de que seja guarda municipal, mas a BM ainda apura sua ligação com o caso.
A investigação segue em andamento para esclarecer o que motivou o ataque e o comportamento do atirador.
As autoridades destacam o empenho das equipes de segurança durante a operação, que evitou uma tragédia ainda maior.
De acordo com a Brigada Militar, Edson era motorista de caminhão e tinha quatro armas registradas em seu nome: uma Pistola Taurus PT111G2 Cal.9 mm; um Rifle Cal.22, uma espingarda Cal .12 e uma pistola .380.
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