Aumento da criminalidade leva comitiva de Arroio do Sal a cobrar segurança a comando da BM
Ampliação do efetivo e aumento das ocorrências no município fizeram parte da pauta que levou o prefeito de Arroio do Sal Luciano Pinto da Silva a mobilizar autoridades municipais e representantes da comunidade para uma diligência ao Comandante-Geral da Brigada Militar, Coronel Alfeu Freitas Moreira, na tarde de terça-feira (4), na capital gaúcha.
O encontro foi agendado com a colaboração do gabinete do deputado Ciro Simoni, que não esteve presente por cumprir compromisso da agenda da Assembleia Legislativa nos Estados Unidos.
Luciano Pinto reuniu documentos, como levantamento de dados comparativos da segurança pública da região e um abaixo assinado com aproximadamente 500 assinaturas, para apresentar ao comandante na busca de soluções que atendam as demandas solicitadas para garantir a melhor prestação do serviço na totalidade do município.
As ponderações do Coronel Freitas sobre o processo de diminuição do efetivo total da Brigada Militar e a política adotada para preservar as guarnições nos municípios com índices mais críticos no Estado poderiam servir para desanimar quanto ao sucesso da iniciativa da comitiva de Arroio do Sal, mas o comandante garantiu uma resposta favorável, com deliberação em conjunto com o Comando Regional do Litoral Norte.
Entre as propostas encaminhadas pelo chefe do Executivo, estava o levantamento de servidores interessados em transferência para o litoral, ato que hoje tem limitações por decreto, mas que pode ser trabalhado com os comandos regionais sem prejuízo de localidades com maior contigente.
A comitiva de Arroio do Sal foi integrada ainda pelo presidente da Câmara de Vereadores de Arroio do Sal, Ozeias Silva, pelo também vereador José Deoclides Nunes da Silveira, pelo chefe de gabinete do deputado estadual Ciro Simoni, Fábio de Medeiros e dois moradores que representaram a Zona Sul do município.
Segundo relato do Comandante-Geral, os novos concursados devem ser chamados apenas no final do ano, mas só no ano que vem estariam aptos para iniciar o serviço de policiamento nas ruas.
Marcos Lewis