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Aumento nas hospitalizações e óbitos por gripe gera alerta no RS

O Rio Grande do Sul registrou um aumento significativo nas hospitalizações e mortes por gripe no primeiro semestre de 2024.

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Dados da Secretaria da Saúde (SES) mostram um crescimento de 37% nas internações e 22% nos óbitos em comparação ao mesmo período do ano passado.

A situação serve como um alerta para que a população se vacine contra o vírus influenza nas Unidades Básicas de Saúde (UBS)

. As vacinas estão disponíveis para todos os residentes do estado acima de seis meses de idade.

A gripe, uma das doenças respiratórias mais comuns nesta época do ano, é exacerbada por hábitos relacionados ao frio, como permanecer em espaços fechados e mal ventilados, facilitando a transmissão de microrganismos, incluindo o influenza

. A previsão é de que os casos e mortes pela doença continuem a aumentar.

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Vacinação

A campanha anual de vacinação contra a gripe começou em março para os grupos prioritários e, em maio, foi ampliada para toda a população.

Até agora, cerca de 2,6 milhões de doses foram aplicadas no Rio Grande do Sul, atingindo 46% de cobertura entre crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais, e indígenas.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% desses grupos.

Os dados de vacinação podem ser acompanhados pelo painel do Ministério da Saúde, com filtros por município e públicos prioritários.

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Gripe Influenza 2023 x 2024 no RS

  • 2024 (semanas 1 a 28 – 31/12/23 a 9/7/24)
    • Hospitalizações: 1.323 (37% a mais que no ano passado)
    • Óbitos: 153 (22% a mais que no ano passado)
  • 2023 (semanas 1 a 28 – 1/1/23 a 15/7/23)
    • Hospitalizações: 969
    • Óbitos: 125

Os dados estão disponíveis no Painel de Hospitalizações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) da SES.

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Perfil dos Casos

Idosos e pessoas com comorbidades têm maior risco de desenvolver quadros graves ao serem infectados pelo vírus influenza, especialmente se não vacinados.

Entre as hospitalizações, 63% eram de pessoas com comorbidades (doenças crônicas respiratórias, cardíacas e imunológicas).

Nos óbitos, esse grupo representou 88%. Idosos com 60 anos ou mais representaram 51% das internações e 78% dos óbitos.

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Tendência de Aumento

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) monitora as Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) e apontou o Rio Grande do Sul como um dos estados com tendência de aumento nos casos e óbitos, enquanto a maioria dos estados mostra estabilidade ou queda.

Os dados da Fiocruz incluem SRAG causadas por influenza, covid-19 e vírus sincicial respiratório (VSR). No RS, a gripe representa 16% das hospitalizações e 21% dos óbitos.

A covid-19 é responsável por 15% das internações e 39% dos óbitos, e o VSR por 23% das hospitalizações e 5% das mortes.

Sintomas e Transmissão

Os sintomas mais comuns das infecções respiratórias incluem febre, tosse, calafrios, dor de garganta, coriza e dor de cabeça.

Em caso de agravamento, é recomendado buscar atendimento médico.

Além da vacinação, outras medidas preventivas, como a ventilação de ambientes e cuidados com pessoas sintomáticas, ajudam a reduzir a transmissão dos vírus respiratórios, que ocorre principalmente por meio de gotículas ao falar, espirrar ou tossir.

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