Auxílio covid – Jayme José de Oliveira
PONTO E CONTRAPONTO- por Jayme José de Oliveira
“Por mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
AUXÍLIO COVID
Um prefácio destinado a auxiliar quem esteja se defrontando com a Covid-19 e se depara com hospitais sem vagas e UTIs que enfrentam listas de espera. Recebi um link que repasso:
www.missaocovid.com.br– cadastre-se como PACIENTE e siga as instruções.
Algumas pessoas creem na fantasia que não existe pandemia, que se trata de uma invenção. A Covid-19 não passa de uma “gripezinha”, o uso de máscaras e distanciamento social é algo destinado a nos infernizar a vida. Crer nessa falácia não só retarda a possibilidade de um enfrentamento efetivo como agrega periculosidade ao vírus pelo tempo desperdiçado e a maneira incoerente dessa ação. Tratar a Covid-19 com cloroquina e outros que tais é tão improdutivo como apelar para benzeduras e água benta. Convenhamos, se o vírus raciocinasse, não imaginaria que seríamos capazes de tantos descuidos e que, assim, poderia proliferar com tanta facilidade.
Os que desdenham máscaras e insistem em promover ajuntamentos são pessoas que eram tolas antes e permanecem tolas durante a pandemia. Não aprendem nem quando 250 mil mortos estão escancarados. Não evoluem.
Charles Darwin por vezes é interpretado de maneira errônea, não são os mais fortes que sobrevivem, são os que melhor se adaptam às circunstâncias e MUDAM seus procedimentos habituais para sobreviver.
Isso vale também para os governos, se forem inteligentes aprenderão com seus erros, pelo modo mais difícil, observando os danos causados pela maneira incorreta do enfrentamento apregoado. Repito, se forem inteligentes,aprendem, se não…
Outro fator que distingue pessoas aptas a evoluir das que permanecem estáticas em suas convicções, mesmo que incorretas, é que, repito,as inteligentes não persistem, não teimam no erro.
O esquecimento dos fatos, conveniente aos recalcitrantes, apenas posterga e inviabiliza as soluções ditadas pelos que se concentram nas pesquisas, pesquisas essas que nos permitem vislumbrar uma luz no fim do túnel.
Devemos cultivar um otimismo crítico, enxergar o melhor caminho, a possibilidade de optar por fazer o melhor e jamais supor que os resultados virão de maneira automática. O otimismo crítico é aquele que ativa a Esperança de quem busca com os meios ao seu alcance, com esforço, perseverança e capacidade de rejeitar o inconsequente. Afinal, não nascemos sabendo, temos que avançar passo a passo construindo nossa trajetória. A chave do sucesso é admitir mudanças e correções quando estas se fazem necessárias. Temos que pesquisar, reaprender, recriar e não titubear em seguir rumos sequer imaginados no início da jornada. Para sobreviver faremos isso.
Persistência é o último fator a ser afanosamente seguido, lembrando ser uma quimera julgar que a primeira tentativa nos levará ao êxito. Dezenas, centenas, por vezes milhares de tentativas se fazem necessárias e cada uma representa um degrau de avanço rumo ao objetivo final. E mais, não existe uma resposta única, queremos indicar que todas as alternativas devem ser testadas. Podemos dizer que a busca da verdade não pode ser excludente e isso se comprova pelo fato de existirem várias vacinas que já foram testadas com comprovada eficácia e outras mais o serão.
A exigência de agências reguladoras como a Anvisa é indispensável para evitar que fármacos de eficiência não comprovada – e são vários –sejam utilizados. Repiso, qualquer procedimento de eficácia não comprovada DEVE SER ABANDONADO. Precisamos insistir nas vacinas, o único meio comprovadamente eficaz para nos fazer emergir do pesadelo.
Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado