Avaliação do governo Dilma cai 3,5 pontos percentuais
Com relação à corrida eleitoral, a presidenta Dilma Rousseff mantém a liderança nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais de 2014, com 20,5% nas intenções de voto espontâneas (quando não são sugeridos nomes de candidatos aos entrevistados), segundo a pesquisa. Na sondagem anterior, em fevereiro, Dilma tinha 21,3% das intenções de voto.
De acordo com o documento, nas intenções de voto espontâneas, a presidenta está à frente do senador Aécio Neves (9,3%), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (6,5%), da ex-senadora Marina Silva (4,5%) e do ex-governador Eduardo Campos (3,6%). Em fevereiro, Aécio tinha 5,6% das intenções; Lula, 5,6%; Marina, 3,5%; e Eduardo Campos, 1,6%.
Os pesquisadores da CNT entendem que o cenário para as eleições deste ano mostram a “arrancada de Aécio Neves e de Eduardo Campos, no momento em que ambos começam a capitalizar votos que a presidente Dilma vem perdendo” e concluem que, “com isso, aumenta-se a possibilidade de segundo turno”.
Para a CNT, a deterioração das expectativas da população em relação a índices sociais e a vinculação do governo ao caso da compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras contribuíram para a queda das intenções de voto e a migração para os candidatos da oposição.
Quando a pesquisa pede que o eleitor vote em um cenário em que Dilma concorre com Aécio Neves e Eduardo Campos em primeiro turno, a presidenta alcança 37% das intenções de voto, contra 21,6% e 11,8% dos concorrentes, respectivamente. Em fevereiro, contra os mesmos candidatos, Dilma estava com 43,7% das intenções.
Em um possível segundo turno contra Aécio, Dilma venceria com 39,2% das intenções, contra 29,3% do oponente. Com relação a Eduardo Campos, a presidenta venceria com 41,3%. Caso Aécio Neves e Eduardo Campos se enfrentassem em um segundo turno, Aécio venceria com 31,3% dos votos contra 20,1%.
A pesquisa da CNT ouviu 2.002 pessoas entre os dias 20 e 25 de abril, nas cinco regiões brasileiras, em 137 municípios de 24 unidades da Federação. A margem de erro é 2,2 pontos percentuais.