Bebês reborn custam até R$ 10 mil: qual a sua opinião sobre a nova moda?

Bebês reborn: bonecos realistas conquistam fãs, ganham função terapêutica e podem custar até R$ 10 mil. Qual a sua opinião sobre a nova moda? Eles têm se tornado um fenômeno…
Bebês reborn
Foto: IA

Bebês reborn: bonecos realistas conquistam fãs, ganham função terapêutica e podem custar até R$ 10 mil.

Qual a sua opinião sobre a nova moda?

Eles têm se tornado um fenômeno cada vez mais popular nas redes sociais e entre colecionadores.

Esses bonecos hiper-realistas, que simulam recém-nascidos com impressionante fidelidade, vêm ganhando destaque não apenas como itens de coleção, mas também por seu uso terapêutico.

Produzidos artesanalmente, os bebês reborn são personalizados de acordo com as especificações dos compradores, com detalhes minuciosos que vão desde a textura da pele até a implantação fio a fio dos cabelos.

Feitos geralmente de vinil ou silicone sólido, materiais que proporcionam maior realismo, os bonecos podem ser encomendados por meio de plataformas como Mercado Livre, redes sociais ou até em lojas físicas- chamadas de maternidade.

Artesãs especializadas dominam o mercado, oferecendo modelos exclusivos, muitos dos quais acompanham enxoval, chupeta, mamadeira, pente, cobertor e até uma “certidão de nascimento”.

Bebês reborn

O valor dos bebês reborn variam bastante.

Existem versões mais acessíveis, encontradas em lojas convencionais, a partir de R$ 700.

No entanto, os modelos mais elaborados, produzidos com alto nível de realismo, podem ultrapassar os R$ 10 mil, dependendo do nível de detalhamento e dos acessórios inclusos.

Quanto maior a personalização, maior o investimento necessário para adquirir um desses bonecos.

Apesar de parecerem brinquedos, os bebês reborn cumprem um papel muito mais profundo para muitas pessoas.

Seu uso vai além da estética: os bonecos são adotados como ferramentas terapêuticas por indivíduos em luto perinatal, por mães que perderam seus filhos ou por pessoas que passaram por experiências traumáticas.

Psicólogos e terapeutas reconhecem seu potencial como suporte emocional, ajudando no processo de luto, alívio do estresse e até no tratamento de ansiedade.

O fenômeno não é novo.

Os bebês reborn começaram a ganhar força nos anos 1990, principalmente nos Estados Unidos e Europa, com artistas dedicados a criar bonecos cada vez mais próximos da aparência de um recém-nascido.

No Brasil, o movimento cresceu nas últimas décadas e voltou a ganhar visibilidade com a viralização de vídeos nas redes sociais nos últimos dias.

As chamadas “mães de bebês reborn” compartilham a rotina com os bonecos como se fossem filhos reais, com banhos, passeios, festas comemorativas e até idas ao pediatra.

A adesão de celebridades ao universo reborn também colaborou para o crescimento da tendência.

Figuras públicas como a ex-BBB Gracyanne Barbosa publicaram registros com os bonecos, aumentando a curiosidade do público e ampliando o alcance desse nicho.

Para quem deseja adquirir um bebê reborn, é possível escolher diversos detalhes como cor da pele, formato do rosto, peso, tamanho, expressão facial e até gênero do boneco.

Cada peça é única e pode demorar semanas para ser finalizada, dependendo da demanda da artesã e da complexidade do pedido.

Em resumo, os bebês reborn ultrapassam o conceito tradicional de brinquedo.

São obras de arte, instrumentos terapêuticos e companheiros para quem busca afeto e acolhimento emocional.

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O investimento pode ser alto, mas para muitos, o valor simbólico e afetivo supera qualquer preço.

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