Brasil condena ataque que matou ex-presidente do Afeganistão
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores defendeu o compromisso da comunidade internacional com o processo de reconciliação e paz na sociedade afegã.
“Ao se solidarizar com o governo, o povo afegão e a família do ex-presidente Rabanni e das demais vítimas, o Brasil reafirma seu compromisso com um processo pacífico de reconciliação nacional no Afeganistão. Reitera, ademais, seu repúdio a todos os atos de terrorismo, praticados sob qualquer pretexto”, diz o comunicado, divulgado na noite de ontem.
Desde 2010, Rabbani liderava o Conselho de Paz do Afeganistão. O ex-presidente foi morto com mais cinco pessoas em local próximo à sua casa, em Cabul, capital afegã. De acordo com autoridades do país, integrantes do Taleban assumiram a autoria do crime.
Ontem, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu ao presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, para deixar Nova York, onde estava para as reuniões da Assembleia Geral da ONU, e regressar ao país.