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Brasil terá 40% dos idosos da América Latina em 2025

O Brasil e em especial a gerontologia — ramo que reúne profissionais e serviços especializados em idosos — não estão preparados para receber o número de idosos que num futuro próximo farão parte da sociedade.

Esta preocupação levou o Conselho Federal de Psicologia a realizar o Seminário Nacional Envelhecimento e Subjetividade: Desafios para uma Cultura de Compromisso Social, que termina neste sábado, após dois dias de reuniões, em Brasília.

Em 2025 teremos, em território nacional, 40% do total de idosos da América Latina, informa a psicóloga e membro do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, Christina Veras.

Este seminário tem o propósito de abrir um debate entre a psicologia, profissionais e gestores do setor público sobre a necessidade de ampliar as políticas ligadas aos idosos, de forma a influenciar no bem-estar e na produtividade desta que será uma parcela cada vez mais significativa de nossa população, explica a representante da comissão organizadora do seminário.

Segundo Veras, algumas entidades ligadas à questão constataram, nas últimas décadas, uma diminuição dos cuidados dirigidos aos idosos em seus lares. Quem cumpria este papel eram as mulheres, que ficaram mais ausentes após terem se inserido no mercado de trabalho.

A gerontologia é um ramo composto por profissionais das mais diversas áreas, especializados em serviços e produtos dirigidos aos idosos. Praticamente todas as profissões podem ter especialização nessa área que, sem a menor dúvida, é um campo muito promissor para o Brasil, tanto na gestão pública quanto no setor privado.

A expectativa dos organizadores é a de — com troca de informações, diálogo e interlocuções — criar uma rede de compromissos envolvendo profissionais que, em geral, atuam de forma independente.

Ao final será preparado um documento no qual os cerca de 130 participantes assumem compromissos visando ao melhor funcionamento das instituições de longa permanência para idosos, além de, no caso daqueles que têm acentos no Conselho Nacional do Idoso e no Conselho Nacional dos Direitos Humanos, a maior fiscalização das gestões.

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