A brasileira, Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada sem vida após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.
A tragédia, marcada por falhas no resgate e críticas da família à condução das buscas, teve seu desfecho confirmado nesta terça-feira (24), quando a equipe de salvamento conseguiu localizar o corpo da turista, natural de Niterói, no Rio de Janeiro.
Brasileira desapareceu durante trilha no vulcão Rinjani
A jovem enfrentava a segunda etapa de uma trilha ao lado de outros cinco turistas e um guia local quando relatou estar exausta e decidiu parar.
Segundo relato de sua irmã, Mariana Marins, o guia, em vez de esperar ou retornar com apoio, simplesmente seguiu viagem em direção ao cume do vulcão.
Juliana foi deixada sozinha no local, situação que teria causado desespero e, na sequência, sua queda em uma região de difícil acesso.
“Ele mandou ela descansar e seguiu com o grupo.
A gente só ficou sabendo pela mídia local. Juliana ficou desesperada porque ninguém voltou.
Foi abandonada”, desabafou Mariana.
Família de Juliana Marins critica atuação das autoridades indonésias
Desde o início do desaparecimento, a família demonstrou insatisfação com a atuação das autoridades da Indonésia.
De acordo com os familiares, as condições climáticas que dificultaram os trabalhos de resgate eram previsíveis para o período, o que, segundo eles, não justifica a lentidão e a desorganização do processo.
“Eles sabem que o clima é instável nesta época do ano.
Mesmo assim, não há estrutura, planejamento ou competência para conduzir um resgate de emergência!”, publicou a família nas redes sociais.
O resgate chegou a ser interrompido no domingo (22), e só foi retomado na terça-feira (24), quando os socorristas finalmente localizaram Juliana, já sem vida.