Brigada Militar divulga números de 2016: uma média de 287 prisões/dia
A Brigada Militar divulgou, nesta segunda-feira (30), os números da gestão operacional de 2016 da Corporação. Somente no ano que passou foram feitas 104 mil prisões, com uma média de 287 prisões/dia. A informação é do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Andreis Silvio Dal’Lago. Andreis saudou os números positivos de 2016 e afirmou que, em 2017, com o aperfeiçoamento da gestão operacional, chegada de mais viaturas, mais coletes balísticos e armas, haverá maior número de efetividade da Corporação.
Os policiais militares também retiraram das ruas cerca de 6 mil armas de fogo, confeccionaram mais de 35 mil termos circunstanciados, fiscalizaram 3,2 milhões de veículos, recuperando 16 mil veículos em situação de furto ou roubo. Ainda no ano passado, mais de 6 milhões de pessoas foram identificadas em abordagens policiais qualificadas nos veículos e transporte coletivo, além da apreensão de mais 2,6 toneladas de maconha, 39,6 Kg de cocaína e 165,5 Kg de crack.
Os resultados obtidos são resultado do plano de ações da Instituição, com lançamento da Operação Avante, atuando com operações diárias e foco principal no enfrentamento aos crimes de roubo de veículos e roubo a transporte coletivo. A Operação Avante atua em áreas de maior vulnerabilidade social, buscando coibir crimes como tráfico de drogas e roubos em geral, bem como a apreensão de armas e recaptura de foragidos.
Para o coronel Andreis, o grande destaque na gestão operacional de 2016 foi implementação da Operação Avante, fundamentada na análise criminal, na inteligência, na parceria com demais instituições, em especial no eixo Porto Alegre/ Novo Hamburgo, onde se concentram em torno de 80% dos crimes de maior gravidade e de maior impacto social.
“Tivemos um alto grau de produtividade na atuação dos integrantes da BM no ano que passou. Fizemos grande apreensão de armas, um excelente número de prisões, aumentamos a apreensão de drogas. Aliás, costumo dizer que a junção ‘arma e droga’ é o binômio da morte”, acrescentou Dal’Lago, acentuando que esses são os maiores causadores de homicídios e latrocínios.
O comandante destacou que, apesar do efetivo reduzido, a produção individual dos policiais foi maior, em especial na apreensão de drogas e armas. “Isso significa que os nossos policiais trabalharam mais em 2016, em parte em decorrência da Operação Avante, mas sobretudo pelo comprometimento e espírito público dos policiais da Corporação, que têm atuado de maneira intensa 24 horas em todo o Rio Grande do Sul.
Clelia Admar