Caminhoneiro de Osório fica preso em nevasca a 4.200 m no Chile

Caminhoneiro de Osório superou mais um desafio extremo em sua jornada pelas estradas internacionais. Rogério Ferri, natural do município litorâneo de Osório, no Rio Grande do Sul, finalmente chegou ao…
Caminhoneiro de Osório fica preso em nevasca a 4.200 m no Chile
Foto: Caminhoneiro de Osório fica preso em nevasca a 4.200 m no Chile

Caminhoneiro de Osório superou mais um desafio extremo em sua jornada pelas estradas internacionais.

Rogério Ferri, natural do município litorâneo de Osório, no Rio Grande do Sul, finalmente chegou ao destino nesta semana, após ter ficado cinco dias preso na neve em um ponto isolado da Cordilheira dos Andes, no Paso de Jama, no Chile, a uma altitude de impressionantes 4.200 metros acima do nível do mar.

Durante esse período, o caminhoneiro enfrentou temperaturas negativas próximas de -7 °C, além de 10 centímetros de neve acumulada na estrada, o que impossibilitou sua locomoção.

No entanto, segundo ele, o maior obstáculo não foi o frio, mas os efeitos da altitude: dores de cabeça intensas, enjoos, fadiga, dores no corpo e até mesmo dificuldade para respirar.

Mesmo em meio ao cenário inóspito, Rogério manteve-se resiliente.

Em vídeos registrados por ele, é possível ver outros caminhões imobilizados pela nevasca, reforçando o risco enfrentado por quem cruza a Cordilheira durante o inverno sul-americano.

Atualmente, Rogério encontra-se na cidade de Sullana, no Peru — capital da província homônima, localizada no Departamento de Piura —, onde está finalizando a entrega de sua carga. Depois disso, inicia a longa viagem de retorno ao Rio Grande do Sul.

Este não é o primeiro perrengue vivido pelo caminhoneiro.

Em 2024, ele já havia ficado três semanas preso na neve na mesma região andina.

Já em 2023, foi vítima dos bloqueios causados pelas enchentes no território gaúcho, que também impediram o progresso de sua viagem.

A rotina de Rogério reflete os riscos enfrentados por milhares de caminhoneiros brasileiros que cruzam as rotas internacionais.

Mesmo com adversidades, ele segue firme levando o nome de Osório pelas estradas da América do Sul, numa verdadeira odisseia sobre rodas.

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