Capão da Canoa: PF faz operação contra grupo que vendia produtos contrabandeados pela internet
A Polícia Federal desarticulou, na manhã desta terça-feira (15), quadrilha que estaria vendendo produtos contrabandeados pela internet.
Foram cumpridas 44 ordens judiciais no Rio Grande do Sul e na Bahia.
Oito pessoas são investigadas no esquema, mas ninguém foi preso.
Os nomes dos sites usados pelos suspeitos para comercializar as mercadorias não foram divulgados.
A operação Vitrine On-Line, da Polícia Federal e da Receita Federal, iniciou-se em setembro de 2020 e identificou que um casal de Venâncio Aires trazia contrabando da Argentina, Uruguai e Paraguai e revendia pela internet em dois sites que foram retirados do ar.
O grupo venida, principalmente, equipamentos eletrônicos e de tecnologia, itens de informática, relógios, perfumes e bebidas sem o devido recolhimento de tributos.
A apuração identificou a remessa de mercadorias para cidades situadas em quase todos os Estados brasileiros, em total de aproximadamente R$ 2,5 milhões, apenas com as vendas realizadas a partir de 2017 pelas plataformas digitais.
Os crimes investigados são de organização criminosa, descaminho e lavagem de capitais.
A Polícia Federal identificou que a os principais investigados possuem cerca de 30 autuações fiscais pela Receita Federal desde 2001, o que indica que há mais de 20 anos eles atuam no mercado ilegal de mercadorias.
Foi feito o sequestro de bens, entre eles, um imóvel em Capão da Canoa, no Litoral Norte, cinco carros e duas motos, além do bloqueio de valores em contas bancárias e exclusão de páginas de marketplace.
Também foram decretadas medidas cautelares de caráter pessoal. Os oito investigados estão proibidos de ausentar-se da comarca onde vivem e deverão se apresentar de forma periódica em juízo.
As investigações prosseguem com a análise de celulares, computadores e documentos apreendidos nas buscas realizadas nesta terça-feira.
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