Caso Maninha: 4 réus vão a júri em Tramandaí
Caso Maninha: O julgamento por tentativa de homicídio em Tramandaí está marcado para o dia 27 de março, às 9h, no Salão do Júri do Foro da Comarca de Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
Quatro réus enfrentam o tribunal sob a acusação de envolvimento no atentado contra a cabeleireira Návia Regina Christan, conhecida como Maninha, ocorrido em dezembro de 2017.
O Rio Grande do Sul (TJRS) transmitição ao vivo pelo YouTube.
A investigação apontou que a irmã da vítima, dona de um salão de beleza no município, e seu marido teriam sido os mandantes do crime.
O casal é acusado de contratar uma manicure para intermediar a contratação do atirador.
No dia 26 de outubro de 2017, o executor invadiu a casa de Maninha e disparou quatro vezes.
Três tiros falharam, mas um atingiu o rosto da cabeleireira, causando perda de visão e audição parcial.
Um ano depois, em 5 de novembro de 2018, Maninha foi assassinada com três tiros dentro do próprio salão de beleza, localizado no centro de Tramandaí.
A irmã e o cunhado da vítima respondem pelo homicídio em outro processo criminal, já em fase recursal.
Dois envolvidos na execução do assassinato foram condenados em 2022.
Júri e credenciamento da imprensa
O julgamento da tentativa de homicídio será presidido pelo juiz Gilberto Pinto Fontoura, titular da 1ª Vara Criminal de Tramandaí, e deve durar dois dias.
Durante o tribunal do júri, quatro testemunhas da acusação e quatro da defesa serão ouvidas, seguidas dos interrogatórios dos réus e dos debates, com duração prevista de nove horas.
O Ministério Público será representado pelo promotor de Justiça André Luiz Tarouco Pinto, com assistência da advogada Janaína Ramos e do advogado Marcelo Zilli.
As defesas contarão com o advogado Luiz Paulo do Amaral Cardoso e as advogadas Kelly Cristiane Maciel e Janaína Serpa Groth.
Caso Maninha
A imprensa interessada em cobrir o julgamento precisa se credenciar até segunda-feira, 24 de março, enviando nomes dos profissionais para o e-mail dicom-dimp@tjrs.jus.br.
Apenas 10 lugares estarão disponíveis, e a prioridade será por ordem de inscrição. Algumas regras precisam ser seguidas, como proibição de filmar os jurados e captação de imagens de testemunhas somente com autorização.