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Celulares apreendidos por agentes penitenciários em Osório serão destinados a estudantes da rede pública

Celulares apreendidos por agentes penitenciários em Osório serão destinados a estudantes da rede pública

Os 120 aparelhos celulares apreendidos pelos agentes penitenciários da Penitenciária Modulada Estadual de Osório (PMEO) auxiliarão nas atividades escolares de alunos da rede pública de Osório, Maquiné e Tramandaí.

Os equipamentos serão entregues com carregador, bateria e termo de compromisso para contribuir com o ensino e o aprendizado.

Antes, no entanto, os telefones passarão por uma espécie de restauração, não deixando qualquer resquício do uso anterior na memória de dados.

A operação realizada pelo projeto social Dejone Rambor, sediado em Tramandaí, começou na sexta-feira (24/7).

Denomimado projeto Alquimia II, a iniciativa é do Ministério Público e da Vara de Execuções de Osório, da Associação de Jiu-Jitsu de Tramandaí, do Projeto Social Dejone Rambor e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). A Vara de Execuções Criminais disponibilizará recursos para os reparos nos aparelhos e para a compra dos chips com internet.

O delegado penitenciário da 1ª Região, BenHur Calderon, destacou a atuação dos agentes no combate a atividades ilícitas dentro da Penitenciária de Osório.

“Graças ao trabalho minucioso dos agentes que trabalham arduamente nas operações de revistas e de apreensões de ilícitos que dezenas de crianças em situação de vulnerabilidade social serão beneficiadas com a inclusão digital, tão recorrente e necessária em tempos de pandemia, que impõe o distanciamento social”, afirmou.

Conforme o diretor da PMEO, Amadeus Junior, esses equipamentos eram descartados pela Polícia Civil. “Esta ação é muito importante, pois visa retirar material utilizado no crime e revertê-lo para o uso da sociedade em uma ação social”, avalia.

Participaram da assinatura da parceria a juíza Anna Alice da Rosa Schuch, o promotor de Justiça Criminal de Osório, Fernando Andrade Alves, o delegado de Polícia João Henrique Gomes de Almeida e o presidente do projeto social Dejone Rambor, Marcelo Maseda.

Neiva Motta

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