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Chile faz simulação para enfrentar tsunamis

Depois de ser atingido por uma série de terremotos e tsunamis, o Chile mudou de estratégia para enfrentar o risco de mais ameaças. O governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, deu prioridade ao assunto e cobrou ações efetivas dos responsáveis. No dia 30, serão realizados exercícios com a população das áreas sob risco para que as pessoas tenham condições de se prevenir e evitar prejuízos mais graves.

O diretor do Instituto Nacional de Emergência do Ministério do Interior do Chile (Onemi, na sigla em espanhol), Vicente Nuñez, reuniu-se ontem (14) com integrantes do comando da Defesa Civil Regional de Tarapaca, principal região ameaçada pelos tsunamis. A ideia é fazer uma parceria com os representantes de instituições públicas e privadas e com voluntários das organizações que compõem o Sistema Regional de Proteção Civil. “O mais importante é a participação da comunidade”, disse Núñez.

Segundo o diretor, no dia 30, as atenções estarão voltadas para uma situação fictícia, mas provável de tsunami. Por isso, o objetivo é concentrar os exercícios de prevenção na região costeira do Chile. “A população deve ter consciência das áreas de segurança e conhecer as vias para a evacuação em caso de emergência”, afirmou.

Há quatro meses, o Chile vem sendo atingido por uma série de tremores de terra e ameaças de tsunamis. O momento considerado mais grave foi registrado no dia 27 de fevereiro. Na ocasião, foram identificados terremotos de até 8,8 graus de intensidade na escala Richter e tsunamis. Cerca de 500 pessoas morreram e 2 milhões ficaram desabrigados.

O Brasil e vários outros países ajudaram o Chile. O governo brasileiro enviou especialistas, hospitais de campanha, material de emergência e apoio para a construção de pontes. Também houve cooperação da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA).

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