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Chile promete punir responsáveis por acidente em mina

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, reiterou hoje (23) que vai investigar o acidente na mina de San José, ocorrido há 18 dias, onde 33 trabalhadores permanecem soterrados. Segundo ele, é fundamental apurar o ocorrido e punir os responsáveis. Os mineiros sinalizaram ontem (22) que todos estão vivos e aguardam o regaste. Mas a operação de resgate deve durar até quatro meses, segundo autoridades chilenas.

As informações são da Presidência da República do Chile e da agência BBC Brasil.  “Temos dito que, nesta matéria, não haverá impunidade, e eu quero enfatizar que as investigações, em matéria penal e civil já começaram, e nós vamos investigar as responsabilidades e punir os culpados”, disse Piñera.

O presidente elogiou o trabalho das operações de resgate. “Nós sempre soubemos que o templo, a alma de um país, não é medida em tempos de tranquilidade, mas é medida em momentos de adversidade. E o Chile tem demonstrado que, quando confrontados com a adversidade, vem o melhor de cada um de nós”.

Piñera lembrou que em 27 de fevereiro o Chile viveu o pior terremoto dos últimos anos, registrando 8,8 graus na escala Richter, deixando mortos, feridos e desabrigados no país.

Ontem, Piñera anunciou que os 33 mineiros, soterrados desde o dia 5 em uma mina de cobre, estão vivos. O anúncio foi feito depois de uma sonda perfuradora, inserida na mina por equipes de resgate, ter voltado à superfície com um bilhete onde os mineiros afirmavam estar bem. “Estamos bem, em um refúgio, os 33”, diz o bilhete, mostrado pelo presidente.

O acidente ocorreu no último dia 5 de agosto, em uma mina localizada perto da cidade de Copiapó. Os mineiros trabalhavam a uma profundidade de cerca de 700 metros quando uma rocha desabou.

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