Chuva de granizo no RS provocou uma madrugada de caos e destruição em várias regiões do estado nesta quinta-feira (5).
O fenômeno atingiu municípios do Litoral Norte, Região Central, Norte, Fronteira Oeste e Noroeste, deixando um saldo de centenas de residências danificadas, famílias desabrigadas, rodovias bloqueadas e prejuízos ainda incalculáveis.
No Litoral Norte, o município de Itati foi um dos mais afetados. Cerca de 50 casas foram atingidas pela queda de granizo, sendo que 20 delas foram completamente destruídas.
A prefeitura estima que pelo menos 200 moradores foram impactados pela tempestade, que concentrou seus estragos na região de Aratinga, próxima à divisa com São Francisco de Paula — uma área já considerada vulnerável.
As pedras de gelo, de tamanho significativo, perfuraram telhados e obrigaram os moradores a improvisarem abrigos.
A ERS-486, conhecida como Rota do Sol, também chegou a ser interditada temporariamente em Itati devido à presença de gelo acumulado na pista, mas o tráfego foi normalizado ainda pela manhã.
Na Fronteira Oeste, o município de São Borja também sofreu com a forte chuva de granizo no RS.
A região de Nhu-Porã, distante cerca de 30 quilômetros do centro, teve mais de 300 casas afetadas, segundo estimativas da Defesa Civil.
Apesar da gravidade, nenhum morador precisou deixar sua residência, e lonas foram distribuídas para proteger os imóveis danificados.
Na Região Central, Itacurubi contabilizou pelo menos 150 moradores impactados na zona rural. Lá, a força da tempestade destelhou 50 casas.
A resposta rápida das autoridades garantiu o fornecimento de lonas e mantas asfálticas para amenizar os efeitos dos danos.
No norte do estado, Paim Filho enfrentou uma tempestade intensa que cobriu parte da RS-126 com pedras de gelo. Além disso, bueiros, estradas e telhados foram danificados. Galhos de árvores ficaram espalhados pelas vias, dificultando o trânsito local.
Chuva de granizo no RS
Outros municípios do Norte e Noroeste também registraram granizo, como Paulo Bento, Ibiaçá, São Valentim, São Miguel das Missões, São Martinho, São João da Urtiga e Horizontina.
Nessas cidades, até o momento, não há números exatos de prejuízos, mas imagens compartilhadas por moradores mostram a extensão da tempestade.
As autoridades seguem mobilizadas para prestar auxílio às comunidades afetadas, distribuindo lonas e coordenando ações de limpeza e recuperação das áreas atingidas.
A Defesa Civil mantém o alerta, pois há possibilidade de novas instabilidades climáticas nos próximos dias.