Chuva preta pode atingir o Rio Grande do Sul nas próximas horas
A MetSul Meteorologia emitiu um alerta preocupante para o Rio Grande do Sul neste fim de semana: uma chuva preta, resultado da alta concentração de fuligem na atmosfera, pode atingir o estado.
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Esse fenômeno ocorre devido a uma pluma de fumaça densa, proveniente de queimadas na Amazônia e na Bolívia, que está se deslocando em direção ao Sul do Brasil.
O mapa de dispersão de aerossóis do modelo CAMS, do Sistema Copernicus da União Europeia, ilustra um extenso corredor de fumaça, que se estende desde o Norte até o Sul do Brasil e avança pelo Uruguai.
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Essa situação é reflexo das intensas queimadas registradas recentemente na Bolívia e na floresta amazônica, sendo um dos piores episódios de incêndios dos últimos anos.
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Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que, em um intervalo de 24 horas, foram identificados 3.224 focos de calor na Amazônia, marcando o dia mais crítico de queimadas em 2024.
A previsão de chuva para o Rio Grande do Sul neste fim de semana, trazida por uma frente fria associada a um ciclone extratropical no Rio da Prata, aumenta a possibilidade de precipitação de fuligem.
Essa frente fria deve atingir o Oeste, Sul e Centro do estado no sábado, avançando para áreas mais ao Norte no domingo. Embora os volumes de chuva esperados sejam baixos e a distribuição das precipitações seja irregular, a presença da fuligem no ar pode resultar em chuva preta, especialmente em diversas cidades gaúchas.
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Consequentemente, é possível que piscinas, reservatórios e veículos fiquem cobertos por uma camada de água escura, como ocorreu recentemente em São Paulo.
A chuva preta é formada quando partículas de fuligem, resultantes da combustão incompleta de materiais orgânicos, se misturam com a umidade nas nuvens e precipitam no solo.
Este tipo de chuva é um indicativo de altos níveis de poluição e pode causar impactos negativos no meio ambiente urbano, como a degradação de superfícies e aumento dos custos de manutenção.
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A corrente de jato em baixos níveis da atmosfera, responsável por transportar a fumaça desde o Norte do continente, desempenha um papel crucial na chegada da fuligem ao Rio Grande do Sul.
Esta corrente de vento, que atua a aproximadamente 1500 metros de altitude, move o material particulado através do interior da América do Sul, favorecendo a ocorrência de chuva preta nas regiões afetadas.
O fenômeno não só evidencia a conexão entre as queimadas na Amazônia e a qualidade do ar no Sul do Brasil, mas também serve como um lembrete dos efeitos adversos da poluição atmosférica, que podem se manifestar a milhares de quilômetros de distância das áreas de origem dos incêndios.
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