Chuva volta ao Rio Grande do Sul com previsão de acumulados significativos
O fim de semana marca o retorno da chuva ao Rio Grande do Sul, iniciando um período de vários dias de instabilidade que levará a acumulados altos e até excessivos de precipitação em algumas regiões, especialmente na Metade Norte do estado.
Embora haja preocupações de que a chuva possa repetir os desastres ocorridos no final de abril e início de maio, especialistas garantem que isso não acontecerá.
A percepção de uma catástrofe iminente, alimentada por discussões nas redes sociais e nas ruas, não se justifica, apesar de a chuva prevista ser volumosa, segundo a MetSul.
Os acumulados esperados não são suficientes para provocar inundações comparáveis às de maio. Contudo, mesmo sob condições normais, a quantidade de chuva prevista pode causar alagamentos e transtornos, como o transbordamento de arroios e córregos.
A situação é agravada pela infraestrutura danificada pelas inundações de maio, que comprometeu as redes de esgoto em cidades como Porto Alegre e Canoas, reduzindo a capacidade de drenagem.
Além disso, entulhos espalhados nas ruas ainda não foram recolhidos, aumentando o risco de alagamentos.
Alagamentos frequentes ocorrem com chuvas fortes, mas enchentes de rios demandam volumes de precipitação muito maiores do que os previstos para este fim de semana. Amanhã, o sol aparece com nuvens em parte do estado, mas chove desde cedo no Sul, estendendo-se para outras regiões ao longo do dia. Em Porto Alegre, a chuva chega na segunda metade do dia.
No domingo, a chuva será ampla e forte, especialmente no Centro e Norte do estado, com acumulados de 50 mm a 100 mm, podendo ser ainda maiores em algumas áreas. Porto Alegre está entre as regiões de maior risco.
A próxima semana continuará chuvosa, aumentando o risco de cheias de rios pelo acúmulo da precipitação.
Os maiores volumes de chuva se concentrarão na Metade Norte, com previsões de 200 mm a 300 mm em alguns pontos, podendo ser até um pouco mais.
Rios como Jacuí, Taquari e Uruguai deverão ter elevações significativas, embora menores que as de maio, exceto o Uruguai, que deve subir mais no Noroeste.
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