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Ciclone extratropical na costa do RS: tudo o que você precisa saber

Formação do Ciclone

Na segunda-feira, áreas de baixa pressão no Sul do Brasil, acompanhadas de chuva intensa, resultaram na formação de um ciclone, conhecido como ciclogênese.

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Este fenômeno pode ser observado em imagens de satélite sobre o Atlântico, a leste do Rio Grande do Sul.

Previsão de Chuva e Vento

Na terça-feira, o Rio Grande do Sul estará sob a influência da circulação ciclônica. Isso significa uma variação na nebulosidade ao longo do dia, com períodos de sol, nuvens, e possíveis chuvas ou garoas isoladas.

A chuva forte, se ocorrer, será breve e localizada. Em dias de circulação ciclônica, a alternância de sol e chuva pode gerar arco-íris, especialmente à tarde.

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As regiões sul e leste do estado devem enfrentar ventos mais intensos, com rajadas de 70 km/h a 90 km/h em alguns pontos, principalmente no Litoral Sul.

Em Porto Alegre, os ventos devem variar entre 50 km/h e 70 km/h, podendo ser mais fortes em áreas mais altas e nas margens do Guaíba.

No Litoral Norte, as rajadas podem atingir entre 60 km/h e 80 km/h, especialmente entre Palmares do Sul e Tramandaí.

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Ciclone extratropical na costa do RS: tudo o que você precisa saber

Impactos e Duração dos Ventos

Normalmente, os ventos mais fortes ocorrem pela manhã e início da tarde, diminuindo à medida que o dia avança.

No entanto, rajadas esporádicas podem continuar até a noite, especialmente na costa.

Com ventos fortes, há risco de queda de árvores e interrupção do fornecimento de energia elétrica, principalmente no sul do estado.

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Comparação com Ciclones Anteriores

Este ciclone não será tão intenso quanto os que afetaram o Rio Grande do Sul em 2023.

Os ciclones anteriores causaram chuvas extremas e ventos de até 150 km/h, resultando em danos significativos e vítimas.

O ciclone atual, pela sua posição e trajetória, não terá a mesma intensidade.

Efeitos em Outros Estados

O ciclone também impactará outras regiões. Em Santa Catarina, o sul e o leste do estado, especialmente no litoral, enfrentarão ventos de 70 km/h a 90 km/h.

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No litoral de São Paulo e Rio de Janeiro, o vento deve aumentar entre quarta e quinta-feira, com possibilidade de ressaca no mar. Até mesmo os litorais do Espírito Santo e sul da Bahia podem sentir os efeitos do ciclone na segunda metade da semana.

Condições Marítimas

O ciclone deve intensificar-se e expandir seu campo de vento, gerando forte agitação marítima e ressaca nos litorais do sul e sudeste do Brasil.

No centro do ciclone, em mar aberto, as rajadas podem atingir 150 km/h, segundo a MetSul.

A ressaca pode danificar estruturas na beira da praia, como quiosques e calçadões, e avançar sobre ruas em algumas praias desprotegidas por dunas.

Fim do Ciclone e Mudança Climática

A partir de quarta-feira, o ciclone começará a se afastar para o leste.

Entre quinta e sexta-feira, estará longe do Brasil, permitindo que o ar seco impulsionado pelo ciclone traga uma melhora climática, com vários dias seguidos sem chuva e com sol no Rio Grande do Sul.

Essa mudança é crucial para interromper o período chuvoso que resultou em enchentes sem precedentes no estado.

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