Ciclone extratropical se forma no Atlântico após baixa pressão no RS
Nesta terça-feira, a atuação de um centro de baixa pressão trouxe instabilidade e chuva para diversas regiões do Rio Grande do Sul.
Embora a MetSul Meteorologia tenha antecipado precipitação generalizada, a maioria dos acumulados não foi expressiva, com algumas exceções.
Conforme os dados das estações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Canguçu registrou 50 mm de chuva até o final da tarde, enquanto São Luiz Gonzaga teve 44 mm e Santana do Livramento marcou 41 mm.
Outras cidades registraram volumes como 39 mm em São Borja, 38 mm em Caçapava do Sul, 35 mm em Bagé, 31 mm em São Gabriel e 30 mm em Cruz Alta. Nas demais localidades, os volumes não ultrapassaram 30 mm.
Durante a manhã, o avanço da instabilidade no Noroeste e Norte do estado veio acompanhado de nuvens em forma de prateleira.
Essas formações causaram rajadas de vento, que em algumas áreas foram intensas.
A estação de São Borja registrou as rajadas mais fortes, com 92 km/h. No Chuí, os ventos alcançaram 74 km/h, enquanto Santa Rosa marcou 72 km/h, e Cruz Alta, 71 km/h. Outros registros apontaram rajadas de 63 km/h no Chuí e 61 km/h em Jaguarão.
O sistema de baixa pressão responsável pela instabilidade começa a se afastar nesta quarta-feira em direção ao Oceano Atlântico, favorecendo a melhoria do tempo no estado.
Ao longo do dia, a nebulosidade diminuirá e o sol aparecerá em várias regiões, embora algumas áreas ainda possam ter períodos de céu nublado e precipitação isolada pela manhã.
No Atlântico, o centro de baixa pressão se transformará em um ciclone extratropical durante a noite.
No entanto, esse ciclone não deve ser intenso nem provocar maiores impactos no território gaúcho.
As rajadas mais fortes ficarão restritas ao alto mar, afetando apenas de forma leve o Litoral Sul, onde o tempo pode se tornar ventoso, mas sem previsão de danos.
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