Cidade argentina próxima da fronteira com o RS registra pior catástrofe natural de sua história - Litoralmania ®
Foto arquivo: Água atingiu um metro de altura em muitas áreas de Corrientes | MINISTÉRIO DE SEGURIDAD
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Cidade argentina próxima da fronteira com o RS registra pior catástrofe natural de sua história

Mundo: Corrientes, localizada na província homônima e fazendo fronteira com o Oeste do Rio Grande do Sul, enfrenta atualmente a pior catástrofe natural de sua história.

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Uma tempestade devastadora despejou cerca de 300 milímetros de chuva sobre a cidade, resultando em inundações catastróficas, destruindo infraestruturas, deixando casas quase submersas e forçando a evacuação de residentes, segundo a MetSul.

Como resultado, as aulas foram suspensas na segunda-feira.

Gustavo Valdés, governador de Corrientes, descreveu a situação como a pior catástrofe climática da cidade, enfatizando que a precipitação de 300 milímetros foi registrada oficialmente.

Autoridades municipais anunciaram a evacuação de áreas afetadas pelas inundações, que resultaram de um colapso nos sistemas de drenagem devido à quantidade extraordinária de chuva e ventos intensos em um curto período.

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José Ruiz, Subsecretário de Riscos e Desastres da cidade, relatou uma série de danos, incluindo inundações em ruas e residências, desabamentos, quedas de postes e árvores, entre outros. A reconstrução e assistência serão necessárias para lidar com os estragos.

Além das inundações, o temporal causou danos em locais históricos, como a queda de um mural do convento de São Francisco e o destelhamento da Faculdade de Direito da Universidade Nacional de Nordeste.

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Cidade argentina próxima da fronteira com o RS registra pior catástrofe natural de sua história

Como resposta à situação de emergência, as autoridades suspenderam as aulas em todos os níveis de ensino, tanto nas escolas públicas quanto privadas, na segunda-feira.

A Universidade Nacional do Nordeste também cancelou as aulas em todas as suas faculdades em Corrientes e em Resistencial, capital do Chaco.

O Ministério da Segurança Nacional, juntamente com a Prefeitura Naval Argentina e a Gendarmeria Nacional, coordenou ações de auxílio às vítimas das enchentes, verificando as necessidades dos moradores e fornecendo assistência onde necessário.

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A quantidade excepcional de chuva resultou em inundações graves, com a água alcançando níveis alarmantes em várias partes da cidade. O fornecimento de energia elétrica foi afetado, com interrupções em toda a cidade até o meio-dia, enquanto esforços foram feitos para drenar as subestações afetadas pela água.

Após o temporal, ocorreram incidentes de segurança, incluindo saques e assaltos em estabelecimentos comerciais afetados pelas enchentes.

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O Serviço Meteorológico Nacional informou que a chuva em Corrientes totalizou 208 mm em apenas cinco horas durante a madrugada de domingo, muito acima da média histórica mensal de março na região.

A magnitude da chuva extrema na cidade é atribuída à formação de um sistema convectivo de tempestades associado a uma frente fria e a um ciclone no Atlântico Sul, que desencadeou intensas precipitações na região, causando danos generalizados e desafios significativos para as operações de recuperação.

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