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Cirurgia não estanca hemorragia e Alencar permanece sedado

O vice-presidente da República, José Alencar, foi submetido ontem (22) a uma cirurgia de três horas e meia na tentativa de estancar um sangramento digestivo que começou na noite do dia 21.

Segundo o médico Raul Cutait, como Alencar foi submetido a outro procedimento cirúrgico a menos de um mês – no dia 27 de novembro – não foi possível alcançar o local da hemorragia. “Apesar de ter sido a melhor alternativa para a situação dele, infelizmente ela não pode ser completada com a retirada daquela área que sangra, o que era a intenção”, disse o médico na entrada do Hospital Sírio-Libanês, onde Alencar está internado na capital paulista.

De acordo com Cutait, o precedimento agora é “expectante”, ou seja, a equipe médica vai aguardar a evolução do quadro clínico nas próximas horas ou dias. “A hemorragia pode eventualmente parar, ou não”, concluiu Cutait.

Os anticoagulantes que Alencar vinha tomando devido ao infarto sofrido recentemente foram interrompidos, para ajudar a estancar o sangramento. “É sempre um problema um coração que precisa, pelo infarto, de anticoagulante, ao mesmo tempo o sangramento do tumor que precisa que não se dê o anticoagulante”, disse o médico.

O vice-presidente está neste momento sedado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Alencar havia recebido alta do hospital na sexta-feira (17) passada, após passar 25 dias internado. Essa foi a décima sétima cirurgia a que foi submetido em cerca de treze anos de tratamento contra o câncer.

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