Colheita obrigatória – Nilton Moreira
Sempre que enfrentamos dificuldades na vida acabamos lembrando de Deus e corremos para nossa religião. Faz parte de nossa cultura tais atitudes nos momentos angustiantes.
Interessante que a maioria das pessoas não lembra do Criador quando está atravessando fase boa na vida, o que também é cultural.
Grande parcela dos habitantes do Globo possuem religião, mas ficam perdidos nos momentos difíceis da vida, isto porque também só lembram da religião quando “o calo aperta”.
O Evangelho está ai, e o Consolador já chegou para que todos nós assimilemos maneiras de nos conduzir na vida corretamente, mas a maioria das pessoas não interessa em ser certinho, preferindo a “porta larga” que enseja menos trabalho, afinal o mundo tem tanta diversidade que grande parcela de pessoas acredita não valer a pena esforço para se melhorar moralmente.
Jesus não impõe nada.Apenas disse que ninguém vai ao Pai senão através Dele, e deixa que por meio do livre arbítrio sigamos o caminho que quisermos. Certo é que a semeadura é livre, mas a colheita nos será obrigatória.
Se não quisermos evoluir e acompanhar o progresso que o Planeta segue o problema é nosso, vamos ter que em algum momento da vida ocupar um planeta de menos evolução tecnológica, onde certamente enfrentaremos dificuldades, aprendendo com dores maiores a necessidade do progresso.
É certo que a Terra é um Planeta de diversidade muito grande de condutas, e as vezes nos pegamos pensando como podemos estar num local onde existe gente tão má por um lado e por outro extremo gente tão caridosa. É que as pessoas mesmo sendo caridosas, bondosas, desejando o bem, possuem ainda resquícios de orgulho, vingança, inveja, enquanto que em meio a malfeitores vamos encontrar bandidos que também são capazes de amar sua mãe, seus filhos, e procuram não deixar faltar nada a eles, demonstrando carinho incondicional.
Então concluímos que temos muito ainda daqueles que vivem prejudicando outrem, como também daqueles que praticam a bondade maior, isto é, somos mescla entre dois extremos.
Só vamos acompanhar a evolução do Planeta quando desenvolvermos o amor nos moldes que o Mestre demonstrou.