Comida de chapão pode fazer de Sarandi, no Norte do Rio Grande do Sul, um destino gastronômico de destaque nacional.
A tradição culinária, que nasceu da criatividade dos imigrantes italianos e ganhou os fogões à lenha da região, agora está mais próxima de obter reconhecimento oficial como patrimônio cultural.
Um projeto de lei apresentado pelo deputado federal Luiz Carlos Busato (União Brasil) propõe transformar Sarandi na Capital Nacional da Comida de Chapão.
Essa prática gastronômica típica do interior gaúcho é muito mais do que uma refeição: é um verdadeiro espetáculo culinário servido em rodízio sobre uma chapa quente, onde salames dourados, bifes suculentos, queijos tostados, saladas frescas, maioneses e outros acompanhamentos variam de acordo com a criatividade de cada cozinheiro.
Comida farta, sabor marcante e aquele cheirinho irresistível de chapa quente fazem parte da experiência.
Comida de chapão
O chapão se tornou símbolo não só de Sarandi, mas também de outras cidades do Norte gaúcho, como Palmeira das Missões.
São os famosos restaurantes de beira de estrada que atraem centenas de visitantes nos fins de semana, muitos deles vindos de Porto Alegre, Novo Hamburgo, Carazinho, Ijuí, Passo Fundo e outras cidades distantes até 200 km, apenas para experimentar esse verdadeiro ícone da culinária regional.
Com o apoio popular e o destaque crescente na gastronomia regional, a proposta tem tudo para impulsionar o turismo e valorizar ainda mais a cultura alimentar do interior do estado.
A aprovação da lei pode colocar Sarandi no mapa nacional como referência do chapão, reforçando a identidade local e movimentando a economia.