Comitê Estadual de Mortalidade registra queda no número de óbitos infantis
A ação é realizada com reuniões mensais com representantes da área de saúde das comunidades: secretaria municipal, direção de hospitais, técnicos e entidades. Nelas, os óbitos são discutidos, as falhas apontadas, para as informações subsidiarem os gestores nas providências para corrigí-las.
Como a redução do óbito infantil exige ações intersetoriais, foi criado, há dois anos, o Comitê Estadual de Perinatologia, envolvendo os setores da Mulher, Núcleo de Informações em Saúde, Programa de Saúde da Família e DST/Aids, entre outros.
Dados da secretaria Estadual da Saúde mostram que as principais causas deste tipo de óbito são: 60% prematuridade; 25% malformações e 15% outras causas, por ocasião do parto ou nascimento. Entre os fatores, foram identificadas falhas de acesso e de organização do sistema de saúde público.
Com isso, vários equipamentos para atendimento de recém-nascidos foram adquiridos ou repostos, em diversos hospitais no RS.
A ação visa especialmente aos prematuros com menos de 1,5 kg, que dependem fundamentalmente, para sobreviver, de acesso a hospitais com UTI neonatal.