Contra cultura patrulhense
Sugiro que as novas lideranças, ainda não contaminadas com a displicência social ou incompetência administrativa que assola nossa cidade, revolucionem e abram seu espaço a força. Ele gratuitamente não será alcançado.
Realmente, Santo Antônio da Patrulha é uma grande terra para se prosperar. Mas ao certo, a revolução francesa terá que acontecer por aqui. Vamos a queda da Bastilha.
Remeto a Contra Cultura, não pelo fato de ser contra a mesma, mas por não admitir que nossa cidade seja ludibriada por prêmios em base de Rotas que nunca funcionaram. Rotas falsas e sem turistas.
Precisamos de consciência, credibilidade e unidade nas ações.
Nós, patrulhenses, estamos cada dia mais ligados. E por favor, parem de nos chamar de burros. Gritaremos aos quatro cantos, levantem uma bandeira, elogie os acertos e informe os erros, para que não sejam repetidos.
Vou tentar ser mais claro. Onde está o Teatro, Dança e tantas outras formas de expressão artísticas que podemos explorar. A preocupação local é tratar o amadorismo como foco principal, quando o correto seria profissionalizar os eventos. É inaceitável que a cidade funcione culturalmente apenas em agosto, no período da Moenda. A cidade precisa de cultura diversificada, não apenas a música que temos em Agosto.E para quem interessar, esporte não é só futebol. Merecemos cultura o ano inteiro, de preferência 365 dias por ano.
Dentro de duas lendas de nossa cidade, além da conhecidíssima Noiva da lagoa, que inúmeros filmes disseram a nós patrulhenses que seriam feitos sobre a mesma, temos a maldição da Pirelli, e que Santo Antônio é um município Turístico.
|Gostaria de comentar as duas.
A Maldição da Pirelli, para mim até bem pouco tempo realmente era uma lenda urbana. Mas qual foi minha surpresa ela ser real. Sua comprovação é fácil. Os “Coronéis” que comandavam nossa cidade no século passado, nos anos sessenta, disseram não a vinda da mesma para cá.
Se a unidade fosse instalada aqui, tiraria a mão de obra dos arrozeiros locais, e para não perder esta mão de obra teriam que aumentar os salários dos seus trabalhadores. Este assunto certamente renderia um enredo para uma novela das oito, talvez os exemplos que já tivemos no passado com o cacau e o café tenha inspiração em nossa sociedade, ou possivelmente fosse uma praga sociocultural da época.
Nossa segunda Lenda é que Santo Antônio da Patrulha, que faz parte da região Metropolitana, é uma cidade Turística. Digo que somos da região metropolitana, pelo fato de por este motivo a cidade possuir uma unidade da SAMU. Uma equipe treinada e equipada com quase todos os itens necessários para salvar sua vida. Quase todos, porque nesta unidade não há desfibrilador. Aquele mesmo equipamento que figurou na mídia ano passado, nos campos de futebol. Vamos esperar que a vida de um de nós necessite deste equipamento para lembrarmos dele? Neste momento é que uma comunidade precisa unir-se antes dos sinistros acontecerem.
Da mesma forma que acredito ser possível nossa unidade ser agraciada com um desfibrilador, através da organização da sociedade, penso que ela pode ser conduzida para ser uma cidade turística. Mas tudo isto depende de um planejamento inteligente, que não há, a longo prazo, e sem fórmulas mágicas e mirabolantes, que surgem em palestras, seminários e debates infindáveis que em nenhum momento geraram um movimento ou ação concreta.
A sociedade precisa reagir à falta de destreza e deixar a manipulação ser desmascarada. Não sou contra o debate, apenas exijo que a mesmo tome um caminho.
Aparentemente, o município inicia o processo de ilusionismo severo. A política está como foco principal da sociedade. Vão começar as promessas, o disse que me disse, as injúrias e difamações que sempre vemos em campanhas.
Patrulhense, está na hora de Acordar. Exija respeito e dignidade dos que propõe ser seus novos lideres. Rejeite as promessas, pois elas não serão cumpridas. Cobre Atitude.