Corrigir com delicadeza os divergentes

Baseado em 2 Timóteo 2.14-26

David Hume, filósofo inglês, de quem se afirmava não crer em Deus, encontrava-se, de vez em quando, na casa de conhecidos, com o presidente de uma congregação cristã. Este, à chegada do filósofo, suposto descrente, abandonava ostensivamente a casa.

Certo dia, o filósofo segurou-o pela manga e lhe disse: “Por que tanta pressa, meu amigo? Deveríamos, desde já, acostumar-nos um ao outro, porque um dia estaremos juntos no mesmo lugar, a saber, da condenação eterna; eu, por falta de fé e você, por falta de amor”.

O apóstolo Paulo adverte para que Timóteo não brigue, mas trate todos com educação. É uma recomendação que ainda hoje tem um imenso valor. Se todos os cristãos a observassem, não haveria tantas brigas e tantos desentendimentos. Tratar a todos com educação significa tratá-Ios com delicadeza e, sobretudo, com amor.

Infelizmente, há muitos supostos cristãos que se comportam como se fossem os donos da verdade. No entanto, nem mesmo possuem a fé salvadora, essa humilde confiança na salvação de Jesus Cristo, que amou os homens até a morte – e morte de cruz (Filipenses 2.8). Se tivessem fé, produziriam também o fruto equivalente, o amor.

Quem ama é paciente e bondoso (1 Coríntios 13.4).

Amemos, pois, uns aos outros assim como Cristo nos amou, e todos saberão que somos seus discípulos (João 13.34-35). Tenhamos misericórdia dos que têm dúvidas, tirando-os do fogo (Judas 22-23) com muito amor e delicadeza.

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