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Imagens produzidas pela Fiocruz mostram o novo coronavírus Sars-COV-2 em ação. © LMMV/IOC/Fiocruz
Vida & Saúde

Covid-19: EUA aprova uso da vacina em crianças

A autoridade sanitária dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), aprovou nesta sexta-feira (29) a possibilidade do uso da vacina contra a covid-19 da Pfizer-BioNTech para crianças de cinco a 11 anos.Covid-19: EUA aprova uso da vacina em criançasCovid-19: EUA aprova uso da vacina em crianças

Segundo o órgão, a decisão foi tomada a partir da análise de dados de um comitê de especialistas independente sobre a segurança e eficácia dessa marca de imunizante contra a covid-19 neste público.

Conforme informações de testes, a eficácia em pessoas de 5 a 11 anos foi de 90,7%, semelhante à encontrada na faixa de 16 a 25 anos.

O estudo analisou 3,1 mil crianças nessa faixa etária que receberam doses da vacina da Pfizer-BioNTech e não encontrou nenhum efeito colateral grave.

A vacina é aplicada em duas doses, sendo a segunda três semanas após a primeira. A dosagem é menor do que a utilizada em adultos.

O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) deverá realizar uma reunião na próxima semana para discutir a aplicação dessa vacina nesse público e indicar protocolos e recomendações sobre essa prática de imunização.

“Nosso processo rigoroso de avaliação dos dados relacionados à segurança e eficácia da vacina deve ajudar a garantir juntamente aos pais e responsáveis pelas crianças de que essa vacina atenda aos padrões mais elevados”, disse a comissária da FDA, Janet Woodcock.

Brasil

Ontem, a Pfizer-BioNTech anunciou que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovação do uso de sua vacina contra a covid-19 no público de crianças com 5 a 11 anos.

Hoje, a Anvisa divulgou que seus diretores receberam ameaças de morte na hipótese de aprovação do uso desse imunizante para crianças, a exemplo da autorização dada pela FDA.

A agência oficiou entidades policiais e o Ministério Público para investigar as ameaças enviadas aos seus diretores.

Agência Brasil

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