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Cozinha experimental promove o arroz gaúcho

O desenvolvimento de novas receitas e produtos à base de arroz e derivados é uma das ações do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) para aumentar o consumo do produto. Através da cozinha experimental, o Irga desenvolve preparações culinárias, verifica a aceitabilidade e compara o custo de produtos similares feitos com trigo.

As receitas culinárias com farinha de arroz vão do pão francês a cucas, bolos e tortas doces e salgadas. “Cada receita é testada pelas nutricionistas do Irga e, se aprovadas, viram opção para a mesa do consumidor”, afirma Evely Rucatti, coordenadora do projeto. Entre as ações que são realizadas, está o projeto Merenda Escolar que já treinou merendeiras em 11 municípios gaúchos.

A proposta apresentada pelo Instituto é semelhante à adotada em Florianópolis. Na capital catarinense, todas as escolas municipais, que atendem cerca de 25 mil alunos, utilizam macarrão e biscoitos de farinha de arroz. A partir dos treinamentos do Irga, a Cooperativa de Agudo, na Depressão Central, vai disponibilizar estrutura para a realização de novas oficinas na zona rural do município.

Conforme o presidente do Irga, Maurício Fischer, a idéia é propor alternativas para o consumo e melhorar a renda do produtor. “A cozinha experimental se junta a todos os trabalhos realizados pelo Irga para aumentar o consumo”, ressalta Fischer. A farinha de arroz pode ser utilizada integralmente na elaboração de massas e biscoitos e, em pães, substituindo parcialmente a farinha de trigo em cerca de 30%.

Valor nutricional
O arroz é importante fonte de minerais e vitaminas, auxiliando na prevenção de doenças do sistema digestivo e do coração e no tratamento de diabetes. O produto reduz o risco de câncer de intestino e regula a flora intestinal. É recomendado para alimentação de atletas, tem médio valor calórico e lenta absorção. Além disso, não contém glúten e nem colesterol.

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