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Criança brasileira descobre asteroide que que poderá passar perto da terra

Arthur Ruiz, de apenas sete anos, integrante da Associação Mensa Brasil, fez uma descoberta notável ao identificar um asteroide na órbita de Marte, que poderá passar próximo à Terra em alguns milhões de anos.

Membro da principal organização mundial de alto QI, a Mensa Internacional, Arthur se destaca por suas altas capacidades intelectuais.

A Equipe Theta Mensae e a Descoberta

A descoberta do asteroide é resultado do trabalho da equipe Theta Mensae, formada por Arthur e outras quatro crianças. Liderados por um coordenador, eles analisam dados fornecidos pelo IASC/NASA, elaboram relatórios e enviam suas descobertas para análise.

A equipe é composta por Bernardo Leitão Teixeira (Fortaleza, CE/7 anos), Benício Zenha (Goiânia, GO/6 anos), Alexandre Franchini Woo (São Paulo, SP/8 anos), Paulo Augusto Tomadon (Cotia, SP/8 anos) e Vitor Sena Ramos (Belo Horizonte, MG/9 anos).

Reconhecimento Internacional

A descoberta foi oficialmente registrada no Minor Planet Center (Harvard/Smithsonian) e no NASA Astrophysics Data System. Esses dados estão sendo analisados por especialistas da área.

A notícia repercutiu tanto que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) realizou uma live no YouTube para celebrar o feito e detalhar o processo de identificação do asteroide.

A live contou com a participação do Dr. Patrick Miller, fundador do IASC/NASA.

Processo de Nomeação e Análise

Segundo Maria Beatriz de Andrade, coordenadora do programa Caça Asteroides na Mensa Brasil, Arthur poderá nomear o asteroide após um período de análise que pode durar de três a cinco anos.

Atualmente, o asteroide recebeu a designação provisória “2024 JB 29”.

Durante esse período, a órbita e outras medições relevantes do asteroide serão determinadas. Após a análise, o nome proposto será submetido à União Astronômica Internacional (IAU), que é a entidade responsável pela nomeação oficial desde 1922.

O Programa Caça Asteroides

O Programa Caça Asteroides é uma iniciativa do MCTI em parceria com o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA). Conta com o apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT) e do Observatório Nacional. Este programa de ciência cidadã envolve o público leigo na coleta, análise e interpretação de dados, promovendo a pesquisa científica.

Arthur e sua equipe analisam dados de imagens dos telescópios PANSTARRS 1 e 2, localizados no Havaí, que varrem o céu noturno capturando diversas imagens para análise dos cientistas cidadãos.

No mundo, apenas 114 descobertas provisórias foram feitas por cientistas cidadãos no programa, sendo a de Arthur a segunda no Brasil, após a identificação do asteroide 2014 QF309 por alunos de Niterói (RJ).

A Trajetória de Arthur Ruiz

Arthur Ruiz, residente em Ourinhos, SP, desde bebê já demonstrava habilidades excepcionais. Interessado em atividades desafiadoras, preferia livros a brinquedos comuns e começou a identificar letras e números aos 18 meses.

Aos dois anos, fascinava-se por astronomia, conhecendo detalhes sobre planetas e suas características. Aos três, começou a escrever e fazer cálculos matemáticos simples.

Por suas habilidades notáveis, foi submetido a uma avaliação imersiva aos seis anos, onde foi constatada sua superdotação profunda com um QI de 150, percentil maior que 99,9.

Atualmente, Arthur cursa o terceiro ano do ensino fundamental, tendo sido acelerado devido às suas capacidades. Continua apaixonado por português, matemática e especialmente por astronomia e aeronáutica.

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