Crime ambiental no Litoral Sul: produto tóxico contaminava solo

Crime ambiental no Litoral Sul: ponto clandestino despejava produto tóxico no solo em Rio Grande. Na manhã de quarta-feira (23), uma guarnição da PATRAM realizou uma fiscalização em conjunto com…
Crime ambiental no Litoral Sul

Crime ambiental no Litoral Sul: ponto clandestino despejava produto tóxico no solo em Rio Grande.

Na manhã de quarta-feira (23), uma guarnição da PATRAM realizou uma fiscalização em conjunto com a SMMA em um estabelecimento que operava de forma clandestina, causando sérios danos ao meio ambiente.

O local, situado no município de Rio Grande, no Litoral Sul do Rio Grande do Sul, funcionava como ponto de lavagem de veículos pesados.

Mesmo já estando embargado por infrações anteriores e sem qualquer tipo de licença ambiental válida.

A situação se agravava pelo fato de que o local já havia sido autuado anteriormente pela própria PATRAM por atuar sem regularização e por práticas poluidoras.

Durante a inspeção, os agentes constataram que havia um caminhão-tanque estacionado no ponto clandestino, utilizado para o transporte de produtos perigosos, operando sem a válvula de fechamento.

O produto químico presente no interior do tanque estava sendo despejado diretamente no solo, escorrendo por cima e para dentro de uma rampa de lavagem deteriorada, com diversas rachaduras, o que facilitava a contaminação do solo e, possivelmente, do lençol freático.

O flagrante evidenciou um crime ambiental grave, já que os resíduos tóxicos eram liberados diretamente na terra sem qualquer tratamento ou contenção.

A situação representava risco não só ao meio ambiente, mas também à saúde pública e à segurança da população local.

A equipe de fiscalização entrou em contato com o setor de emergências ambientais da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), que determinou que a empresa responsável pelo caminhão-tanque realizasse a remoção imediata do veículo do local.

Além de executar uma limpeza completa da área contaminada.

A SMMA notificou oficialmente a empresa por crime ambiental, reforçando que a operação do local era completamente irregular e agravada pela reincidência.

As autoridades ressaltaram a necessidade de responsabilização dos envolvidos para evitar novas infrações ambientais.

O responsável pelo estabelecimento clandestino foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Rio Grande para as providências legais cabíveis.

Crime ambiental no Litoral Sul

A ação conjunta entre PATRAM e SMMA é mais um exemplo do esforço contínuo para coibir práticas criminosas que atentam contra o meio ambiente no Litoral Sul, região que sofre com atividades irregulares que impactam diretamente seus ecossistemas frágeis.

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