Foi recebida nessa segunda-feira (11), denúncia oferecida pelo Ministério Público contra a autora do homicídio qualificado e ocultação de cadáver de um recém-nascido, fatos ocorridos nos dias 11 e 12 de junho deste ano.
A mulher asfixiou a criança com uma bucha de papel e, no dia seguinte, ocultou o cadáver em uma lixeira existente na Rua Rubem Berta, em Tramandaí.
Além da asfixia (meio cruel), o Ministério Público apontou que o crime foi cometido por motivo torpe, já que a acusada agiu por não pretender estabelecer qualquer vínculo com aquela criança.
Ainda, segundo a acusação, o crime foi cometido com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pois, além de se tratar de um recém-nascido, indefeso, a acusada propagou barulhos e simulou mal estar, a fim de impedir que as pessoas que estavam presentes na residência pudessem perceber que estava cometendo o crime, inserindo, ainda, uma bucha de papel na boca da criança para evitar que se ouvisse eventual choro.
Tudo impossibilitou que o crime fosse percebido e a criança fosse socorrida.
Diante da gravidade do caso, envolvendo homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, atendendo pedido do Ministério Público, foi decretada pelo Poder Judiciário a prisão preventiva da acusada, para resguardo da ordem pública e para garantir a aplicação da lei penal. Até o presente momento, a acusada não foi localizada nos seus endereços conhecidos.
