Policial

Dentista morta teria morrido horas depois do crime

Se tivesse sido socorrida até 3 horas após o crime, a dentista Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, poderia ter sobrevivido.

De acordo com uma entrevista radiofônica dada pelo Delegado Regional Odival Soares, titular da 23ª Delegacia de Polícia Regional de Osório, a dentista teria morrido com hemorragia, ficando viva por quase 3 horas após ter sido vítima de um crime sexual.

BM investiga demora em socorro

A Brigada Militar (BM) abriu uma investigação interna para apurar por que os policiais levaram mais de cinco horas para chegar ao local em Itati, onde a dentista morreu assassinada.

Segundo o depoimento de testemunhas à Polícia Civil, um casal ligou para o telefone de emergência da corporação antes das 13h com o relato de uma agressão no km 11 da Rota do Sol (RS-486), onde a mulher seria encontrada morta. Só que os policiais desembarcaram no local apenas às 18h15min. A rapidez no atendimento poderia ter aumentado as chances de a vítima ser encontrada viva.

O comandante-geral da BM, João Carlos Trindade, admite que a unidade de São Francisco de Paula recebeu uma ligação horas antes de ser encontrado o corpo.

O crime

A dentista Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, foi morta a golpes de facão, no último dia 27.

A vítima que morava em Torres, e seguia viagem de carro para Gramado, na Serra, foi encontrada despida e amarrada a uma árvore em um barranco próximo ao primeiro túnel da Rota do Sol (RS-486), em Itati, a 35 quilômetros do entroncamento com a BR-101.

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